segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Para metade do país 'bandido bom é bandido morto', diz Datafolha


Metade do país acha que “bandido bom é bandido morto”, segundo uma pesquisa do Datafolha. Dos 1.307 entrevistados em 84 cidades com mais de 100 mil habitantes, 50% concordam com a expressão, 45% discordam e 5% não concordam nem discordam ou não sabem. A pesquisa foi feita no dia 28 de julho.

Com a margem de erro de três pontos percentuais, o resultado teve empate técnico. A pesquisa, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foi publicada nesta segunda-feira (5) na Folha de São Paulo.

A diferença aumenta ou cai um pouco quando separada por sexo. Entre os homens, 52% concordam e 45% discordam. Já entre as mulheres, 48% concordam e 46% discordam. Separado por idade, quanto mais velho, mais a expressão é aprovada. Na faixa de 16 a 24 anos, 42% concordam. Já para os que têm 60 anos ou mais, 65% estão de acordo.

Quando separado por cor da pele, a maior diferença é entre brancos e pretos. Para os brancos, 53% concordam e 41% discordam. Já entre os pretos, 44% concordam e 50% discordam. Por região do país, a maior diferença está entre o Sudeste – 48% concordam e o mesmo número discorda – e o Sul, onde 54% concordam e 37% discordam.


fonte: G1

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Presídios espalham violência pelo interior de São Paulo e Coordenador fica milionário



Hugo Berni Neto, responsável por 28 presídios do governo de São Paulo, conseguiu acumular patrimônio milionário em dois anos. Ele está na função desde 2006, passando pela direção do extinto Carandiru. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo e publicada nesta terça-feira (29).

O que pode ter sido um grande negócio para os defensores da política da violência (redução do gasto com educação e aumento com presídios e polícia) foi bem ruim para a população.

Os governos do PSDB, incluindo o atual governador Geraldo Alckmin, espalharam os presídios pelo estado nos últimos 20 anos e, com eles, a espalharam também a violência pelo interior de São Paulo, segundo estudo feito no ano passado por pesquisadores da Unesp.

De acordo com reportagem da Folha, o coordenador de presídios, Hugo Berni Neto, tem um salário de R$ 18 mil e é responsável por licitações milionárias da Secretaria da Administração Penitenciária.
Um dos contratos, que está sob a apuração do Tribunal de Contas do Estado, o da alimentação dos detentos da Penitenciária 2 de Itapetinga, é avaliado em R$ 1,2 milhão. A empresa vencedora da licitação que está sob investigação é a Geraldo J. Coan, que teve seus proprietários entre os denunciados da “máfia da merenda”, acusada de fraudar licitações e pagar propina em municípios do estado.

Em pouco tempo Berni se tornou sócio da irmã em uma empresa imobiliária, que segundo ele é uma herança de família. A imobiliária constrói casas avaliadas hoje em mais de R$ 7 milhões. Ele também é sócio, desde 2013, da Midas Empreendimentos, que com a sua entrada aumentou o capital social de R$ 2.000,00 para R$ 273 mil, adquirindo diversos imóveis no interior paulista. “Minha vida pública não se misturou com a privada”, negou Berni qualquer relação entre enriquecimento e licitações.


 fonte: Carta Campinas 
 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Comissão aprova livre acesso para veículos que transportam detentos



A Comissão de Viação e Transportes aprovou projeto do deputado Major Olimpio (PDT-SP) que concede prioridade no trânsito para os veículos do sistema penitenciário, da segurança do Poder Judiciário e do Ministério Público . O PL 1930/15 recebeu parecer favorável do relator, deputado Dagoberto (PDT-MS).

Pela proposta, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97), os veículos terão direito a direito a livre circulação, estacionamento e parada. O deslocamento liberado vale apenas para o veículo em serviço e identificado com sirene e iluminação vermelha intermitente.
Atualmente, este tipo de circulação já é permitida para ambulâncias, carros das polícias, do corpo de bombeiros e de órgãos de fiscalização de trânsito.

Detentos

O relator lembrou que o objetivo do projeto é facilitar o deslocamento de veículos que transportam detentos para audiências na justiça ou outros órgãos. “Durante o trajeto realizado por esses veículos, as condições de tráfego nas vias urbanas podem colocar o comboio em situações de vulnerabilidade a possíveis investidas criminosas de resgate”, disse o deputado Dagoberto.

O deputado pediu a rejeição do PL 1931/15, também de autoria do deputado Major Olimpio, que tramita apensado ao PL 1930. O texto concede o livre acesso no trânsito para veículos de órgãos da imprensa e de transporte de valores.

No primeiro caso ele considerou “descabida” a medida pela dificuldade de fiscalização. No segundo, ele disse que resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) já concede o benefício para as transportadoras de valores.

Tramitação

O PL 1930 tramita em caráter conclusivo e será analisado agora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da Proposta:
PL-1930/15
Reportagem - Janary Júnior
Edição - Sandra Crespo

 fonte: Agência Câmara Notícias

Moka quer que preso pague ao Estado despesas durante cumprimento de pena



Um projeto PLS 580/2015 do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) prevê a devolução desse valor aos cofres públicos. Pelo texto, o detento que tiver condições financeiras deve ressarcir ao estado os gastos com a sua manutenção. Para Moka, apenas transferindo a responsabilidade ao preso pelos seus gastos é que o sistema penitenciário brasileiro pode melhorar. Os detentos sem condições financeiras devem pagar com trabalho. Ouça mais detalhes com a repórter da Rádio Senado Cinthia Bispo.

Senado Notícias 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

SAP afirma que vai apurar fuga de 11 presos do semiaberto de São Vicente



A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) instaurou, nesta segunda-feira (21), inquérito para investigar a fuga de 11 detentos do regime semiaberto da Penitenciária II, que fica às margens da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Samaritá, em São Vicente, no litoral de São Paulo.

A fuga dos criminosos da Ala de Progressão Penitenciária (APP) aconteceu durante a madrugada de sábado (19) e até o momento ninguém foi capturado.

Ação foi flagrada por um agente penitenciário, que avisou os demais companheiros sobre a atividade, mas o grupo não conseguiu deter os fugitivos.

Policiais militares foram acionados e fizeram uma vistoria na área, no entanto, também sem sucesso.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Sede.
 
Sem muralha

Em nota, a SAP informou que as alas de regime semiaberto, obedecendo à legislação brasileira, não dispõem de vigilância armada e nem são cercadas por muralha. Quando recapturado, os presos voltarão ao regime fechado.


fontes: G1

sábado, 12 de setembro de 2015

Suspeitos de roubar R$ 1 milhão de carro-forte em Cajuru, SP, são presos



Pelo menos quatro suspeitos de integrar uma quadrilha que roubou R$ 1 milhão de um carro-forte e matar o motorista do veículo em uma rodovia entre Mococa e Cajuru (SP), há mais de um mês, foram presos na quinta-feira (10) na região de Campinas (SP).

Durante a ação, a quadrilha ainda libertou 37 presos que eram transportados em um comboio. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o grupo é um dos principais responsáveis por ataques a carros-fortes do Estado de São Paulo.

Entre os suspeitos presos estava um ex-sargento do Exército que, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), liderava a quadrilha e ensinava táticas militares nas interceptações dos veículos blindados. O grupo que atuou no ataque na Rodovia Abrão Assed usou uma metralhadora ponto 50, de uso exclusivo das Forças Armadas, durante a ação.

Prisão

Segundo o Deic, 40 policiais participaram da operação, que ocorreu quando a quadrilha se preparava para atacar um carro-forte na região de Campinas. Foram localizados três imóveis utilizados como bases operacionais do bando. Ao todo, oito pessoas foram detidas, mas quatro foram liberadas.

Durante a operação, os policiais invadiram simultaneamente três locais: um pesqueiro, um haras e uma casa, no Jardim Nova Esperança, entre Valinhos e Vinhedo, que funcionavam como ponto de encontro dos suspeitos.

Tática

Depois da prisão, o ex-militar suspeito de liderar a quadrilha levou os policiais até o local onde o armamento estava guardado, em um compartimento no meio de um terreno. Foram apreendidos duas pistolas e cinco fuzis, um deles calibre ponto 50 antiaéreo, utilizado para destruir a blindagem dos veículos de transportes de valores.

Ainda de acordo com o Deic, a tática da quadrilha era ultrapassar o carro forte e, aproveitando a camuflagem de um adesivo, atiravam no motor e nos vidros dianteiros do blindado.
 
Assalto planejado

O crime ocorreu em 7 de agosto quando um carro-forte que seguia pela Rodovia Abrão Assed, entre Mococa (SP) e Cajuru, foi assaltado pela quadrilha, armada com metralhadoras ponto 50, capazes de parar até tanques de guerra.

O grupo matou o vigilante Wladimir Martinez, de 49 anos, e fugiu levando um cofre com R$ 1 milhão dos R$ 4 milhões transportados. Na fuga, a quadrilha se deparou com um comboio, que levava 41 presos ao fórum de Serra Azul (SP).

Após troca de tiros com os policiais, os bandidos conseguiram fugir e libertaram os detentos às margens da rodovia. Segundo a secretaria, dos 37 presos que fugiram, 33 foram capturados.


fonte: G1

Estado terá de pagar R$ 94 mil para família de preso



O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Estado a pagar R$ 94,5 mil de indenização ao pai de um detento que foi enforcado no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto. O suspeito do crime é outro homem que também estava preso.

Marcos Cesar Nascimento tinha 27 anos e cumpria pena por roubo. Ele foi encontrado morto na cela oito, no dia 17 de janeiro de 2011. A cena do crime e marcas no corpo apontaram para estrangulamento.

A Justiça de Rio Preto havia julgado improcedente o pedido de indenização por danos morais. No Tribunal de Justiça de São Paulo, a sentença foi reformada. “Agora, sim, uma decisão perfeitamente justa e dentro do que diz a lei. A responsabilidade do Estado é objetiva neste caso, por que ele estava sob os cuidados do Estado”, afirmou o advogado Wesler Augusto de Lima Pereira.

A reportagem não conseguiu contato com o pastor P.C.N, pai da vítima, para falar sobre o caso.


fonte: Diário Web

'Dona' de festa na prisão será 1ª presa a ir para o regime diferenciado em SP



A presidiária Cândida Márcia Santana Bispo, que aparece em vídeo coordenando uma festa de detentas na Penitenciária Feminina de Sant'Anna, na Zona Norte de São Paulo, deverá ser a primeira mulher a ir para o regime disciplinar diferenciado, mais rigoroso do que os de presídios comuns, segundo o SPTV. Ela aguarda a transferência para o presídio de Presidentes Bernardes, no interior do estado. O pedido da transferência foi feito pelo Governo de São Paulo e deverá entrar na Justiça nesta sexta-feira (11).

O regime displinar diferenciado (RDD) foi criado em 2003 e é considerado a forma mais rigorosa de prisão. Os presos passam 22 horas do dia trancados em celas individuais, com portas de ferro e uma pequena janela para ventilação. Não podem ver TV nem ler jornais. Cada preso tem direito a duas horas de banho de sol, sem contato direto com outros detentos, e só podem receber duas visitas por semana.

Até hoje, o RDD era só para homens. Apenas 20 presos considerados os mais perigosos do estado são mantidos nesse sistema. Como há espaço em Presidentes Bernardes, o único de São Paulo a ter o regime, o governo transformou uma das quatro alas em RDD para mulheres.

O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, disse ao SPTV que o estado se preparava para mandar mulheres ao RDD, especialmente as presas que mandam em outras detentas e as que até comandam crimes de dentro das prisões.

Cândida Márcia aparece comandando a festa realizada no dia 31 de agosto e divulgada em vídeo na internet. Nas imagens, é possível ver grande quantidade de um pó branco, supostamente cocaína, pronta para consumo em uma bandeja e com desenhos identificando uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios e o aniversário de fundação dela.

A presidiária aparece nas imagens distribuindo as drogas para as detentas. Ela está presa desde 2009 e cumpre pena de 20 anos por diversos crimes, como estelionato, formação de quadrilha e tentativa de fuga.

Por causa da festa, o diretor de segurança da penitenciária foi exonerado. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a medida foi adotada assim que o órgão tomou conhecimento da gravação.

Ainda de acordo com a pasta, também foram exonerados os substitutos da penitenciária. Foi feita uma revista em todas as dependências da penitenciária e a transferência das internas identificadas nas imagens.

 
fonte:  G1

sábado, 5 de setembro de 2015

Diretor de presídio é exonerado após vídeo de festa regada a cocaína



O diretor de segurança da Penitenciária Feminina de Sant'Anna foi exonerado do cargo, nesta sexta-feira (4), após a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) ter tomado conhecimento dos vídeos divulgados pelo R7 nos quais detentas aparecem em uma festa regada a cocaína e maconha.

A droga teria sido fornecida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em comemoração aos 22 anos da fundação da facção.

De acordo com a SAP, os substitutos do diretor também foram exonerados. As dependências da penitenciária foi revistadas e a internas identificadas nas imagens, transferidas.

Ainda de acordo com a secretaria, o caso está sendo investigado pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário e, se comprovada a participação de outros servidores, eles serão rigorosamente punidos. 


fonte: R7

Vídeo de festa regada a cocaína na Penitenciária Feminina de Santana - SP

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Detento morre ao tentar fugir do Pemano de Tremembé, SP



Um preso morreu nesta quinta-feira (20) depois de tentar fugir do Centro de Progressão Penitenciária de Tremembé. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, o homem se feriu ao pular os alambrados da linha de tiro.

A fuga aconteceu por volta das 8h durante uma revista de rotina nos dormitórios. O preso foi recapturado já próximo ao muro que delimita a unidade. Com muitos cortes provocados pelos ouriços de segurança, ele foi levado ao pronto-socorro  de Taubaté, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em nota, a SAP informou que com o fugitivo foram encontrados "um celular, 95 gramas de substância (pó branco) aparentando ser cocaína e 25 gramas de erva esverdeada supostamente maconha".


fonte: G1

sábado, 15 de agosto de 2015

Presídio barra entrada de isqueiros com componentes de celulares




Funcionários da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) apreenderam nesta sexta-feira (14) componentes de telefones celulares na Penitenciária de Pacaembu. 

Os itens estavam dentro de isqueiros que haviam sido enviados por correspondência ao presídio.

De acordo com a SAP, os componentes não foram visualizados através do aparelho de raios-x da unidade prisional. No entanto, em nova inspeção (manual) realizada por um funcionário do Setor de Inclusão, os acessórios foram encontrados. A secretaria ressaltou que os isqueiros funcionavam normalmente.

O órgão estadual ainda destacou que todos os presos que são surpreendidos com drogas ou celulares respondem criminalmente, além de sofrer sanções disciplinares e de perder os benefícios conquistados durante o cumprimento da pena.

fonte: G1 
 

domingo, 9 de agosto de 2015

PM já capturou 26 dos 37 presos que foram soltos por grupo em Mococa

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou na tarde deste domingo (9) que a Polícia Militar de Mococa (SP) capturou mais quatro presos dos 37 libertados por uma quadrilha durante um assalto a um carro-forte na Rodovia Abrão Assed (SP-338), que liga a cidade a Caujuru. Até a publicação desta reportagem, 26 detentos foram recapturados.

Na manhã de sexta-feira (7), 12 suspeitos fortemente armados roubaram R$ 1 milhão do carro-forte e mataram o motorista que drigia o veículo. Após o assalto, a quadrilha se deparou com um comboio da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que levava 41 presos de Casa Branca para Serra Azul para apresentações judiciais. O bando fugiu nos dois veículos do Estado, levando os detentos, que foram libertados momentos depois na SP-338. Desses, 37 fugiram e apenas quatro permaneceram no local.

No mesmo dia, 20 detentos foram recapturados em uma operação que mobilizou policiais de toda a região. Na madrugada de sábado (8), um detento de 32 anos foi encontrado próximo à Fazenda Avisco, na zona rural. A PM chegou a ele após receber uma denúncia de que havia um homem escondido em um dos casebres. Após ser detido, ele foi encaminhado para Casa Branca. Durante o dia, outro presidiário também foi localizado.


fonte: G1

Visitantes de presídio de Casa Branca são detidas com drogas em genitálias

Três mulheres foram presas em flagrante na manhã deste sábado (8), em Casa Branca (SP). De acordo com a Polícia Civil, elas estavam com entorpecentes escondidos nos órgãos genitais e tentaram entrar com a droga na penitenciária da cidade.

Tanto as suspeitas quanto os entorpecentes foram levados para o plantão policial e a ocorrência está sendo apresentada. Até o momento, foi aberto um dos quatro pacotes encontrados com as mulheres e foram contabilizados 151 gramas de cocaína.

Após o registro do caso, as três suspeitas, com idades entre 20 e 30 anos, devem ser levadas para a cadeia de Tambaú.


fonte: G1

Confusão marca saída de presos de complexo na região de Campinas

Mil seiscentos e cinquenta e um detentos receberam o induto do "Dia dos Pais" neste fim de semana no Complexo Penitênciário Campinas-Hortolândia (SP). O jornal da EPTV, afilada da TV Globo, registrou flagrantes de venda de produtos falsificados e consumo de drogas nas proximidades das unidades assim que os presos receberam o benefício de saída temporária. Os presos têm data para voltar, o dia correto é definido pela Justiça.

O benefício é dado a quem tem bom comportamento na cadeia. Dentre os flagrantes, um homem em meio as outras pessoas acendendo um cigarro de maconha. Há também vendedores de óculos, bebidas alcoólicas, cigarros e churrasquinho.

O trânsito também ficou comprometido, pessoas divindo espaços com os carros e congestionamentos. Isso acontece em um área que deveria ser de segurança.

Segundo o especialista em segurança Ruyrillo de Magalhães, deveria a administração penitenciária promover conversas com os condenados no sentido que evitassem o contato com essas pessoas que estão na porta.

"Pessoas usando drogas, vendendo produtos possivelmente falsificados, tudo isso é muito negativo a quem está buscando um retorno à sociedade. Ele vem pra uma sociedade que parece pior do que lá dentro", afirma Magalhães.

A maioria das pessoas reunidas em frente ao complexo são famílias e amigos que aguardam a saída dos presos. Os detentos saem pelos portões do fundo e cruzam a linha do trem. O trecho onde os comerciantes montam as barracas é perigoso, não tem acostamento e há muita sujeira no local.
 
Notificação do sindicato

Dois sindicatos dos agentes que trabalham nos presídios reclamam da falta de estrutura e pedem mais segurança nos dias em que os presos recebem os indultos.

De acordo com o Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitênciários do estado (Sindesp), o número de pessoas na porta do presídio coloca em risco o sistema de segurança da unidade. E informou que vai notificar o estado sobre o ocorrido.

Segundo Antônio Pereira Ramos, presidente do Sindesp, a situação vista nas 'saidinhas' é comum. "É comum. Mas uma questão muito simples de ser resolvida, que é a própria coordenadoria mediante ofício encaminhado a Polícia Militar solicitando viaturas para determinados dias e épocas.
Principalmente nas datas específicas que já se sabe que é vulnerável a questão da segurança", afirma Ramos.

Posição dos orgãos de segurança

A Secretaria de Administração Penitenciária informou que desconhece ocorrências de venda de entorpecentes e ação de agiotas no local, mas pediu para a Polícia Militar intensificar o policiamento nas imediações das unidades prisionais.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, por meio de nota, que as policiais atuam no combate ao tráfico de drogas e a criminalidade da região do 1º Distrito Policial de Hortolândia.

Segundo o órgão, as ações resultaram no aumento de 88% nos flagrantes de tráfico de drogas e de 29,8% nas prisões, além da queda de 17,7% nos roubos.

A Serviço Técnicos Gerais (Setec) informou que fiscaliza a ação de ambulantes e de que não foi comunica sobre a atuação de vendedores na porta do presídio.



fonte: G1



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

PM recaptura 20 dos 37 presidiários libertados por quadrilha na SP-338



A Polícia Militar conseguiu recapturar 20 dos 37 presidiários libertados por uma quadrilha na manhã desta sexta-feira (7) na SP-338, que liga Mococa (SP) a Cajuru. Dois dos criminosos foram encontrados no fim da tarde e outros três durante a noite em uma ação que mobilizou policiais de toda a região.

O grupo foi transportado para Mococa no mesmo caminhão da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) que havia sido interceptado pelos bandidos. Um dos seguranças que estava no carro-forte morreu durante o ataque que levou à fuga de detentos que estavam sendo transferidos de unidade prisional. A polícia ainda busca os outros 20 presos que estão foragidos.

Os outros seguranças que estavam no carro-forte foram para a delegacia de Mococa. O veículo que transportou o grupo recapturado estava danificado e parou de funcionar assim que chegou à delegacia. O problema no automóvel foi causado porque os presos que escaparam destruíram parte da cabine e cortaram a fiação elétrica do caminhão.

A polícia apreendeu as armas que pertenciam à empresa de segurança: duas espingardas calibre 12, um revólver calibre 38 com 24 munições, um carregador de calibre 762, munições de calibre doze e de fuzil.

Além disso, no veículo que transportava os presidiários, também foi quebrada uma câmera traseira que transmitia imagens dos presos para a cabine. Um pó branco foi jogado no local pela quadrilha para limpar as digitais. Os presos que foram encontrados após a fuga haviam sido divididos em dois carros e levados para a Penitenciária de Casa Branca (SP), no entanto um caminhão da SAP chegou e realizou o transporte.

Em nota, a empresa Protege, responsável pelo carro-forte, afirmou que aguarda a apuração do ocorrido por parte da polícia. "Em relação ao ocorrido hoje, nesta sexta-feira, 07 de agosto,  na região de Mococa, com um de seus carros de transporte de valores, a Protege informa que aguarda a apuração dos fatos e, para isso, colabora com as autoridades policiais em sua investigação", explica o comunicado.

Entenda o caso

O carro-forte foi assaltado quando saía de Mococa. Policiais militares que faziam a escolta de viaturas que transportavam 41 presos na Rodovia Abraão Assed entraram em confronto com os criminosos e, na troca de tiros, um vigilante foi baleado e morreu no local. Outras pessoas também ficaram feridas.

Os assaltantes chegaram a explodir o carro forte e, na ação, detentos escaparam e entraram na mata ao lado da rodovia. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) confirmou que 37 presidiários foram libertados pela quadrilha. Os detentos estavam sendo levados de Casa Branca (SP) para Serra Azul (SP), para apresentações judiciais.

Quatro presidiários libertados permaneceram no local e não fugiram, segundo a SAP. Os fugitivos estão sendo procurados pela Polícia Militar, inclusive com apoio do helicóptero Águia, em canaviais e rodovias da região.

Um áudio de WhatsApp com mensagens trocadas entre policias militares revelou que os presos libertados foram soltos em um canavial entre Brodowski (SP) e Serrana (SP). Na gravação, um policial militar ainda não identificado comunica os demais sobre a libertação dos presos. O grupo também é suspeito de roubar um carro-forte minutos antes da interceptação do comboio.



fonte: G1

Áudio revela conversa de PMs após ataque a comboio com presos em SP




Um áudio de WhatsApp com mensagens trocadas entre policias militares revela que os presos libertados por uma quadrilha no momento em que eram transportados pela Rodovia Abrão Assed (SP-333), na manhã desta sexta-feira (7), foram soltos em um canavial entre Brodowski (SP) e Serrana (SP).

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que 37 presidiários foram levados pelo bando, que também é suspeito de roubar um carro-forte, minutos antes da interceptação do comboio, na SSP-338, entre Mococa (SP) e Cajuru (SP). Nenhum suspeito foi preso.

Na gravação, um policial militar ainda não identificado comunica os demais sobre a libertação dos presos. A PM realiza buscas em canaviais e rodovias da região, com apoio de três helicópteros Águia, mas a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) não confirma quantos fugitivos foram recapturados.

“Pessoal, agora, eles... Agora não, já faz uns minutos, eles tomaram um bonde de presos, de sequestro e fugiram, e abandonaram já o bonde na cana, entre Brodowski e Serrana. Pessoal, eles resgataram mais de 38 presos, ponto 50. O Águia está por lá, está vendo indivíduos armados no chão, QSL? O negócio está feio, hein?!”, afirma o PM.

Em outro trecho do áudio, outro PM explica com detalhes como a ação ocorreu. Os suspeitos usaram um veículo SUV blindado para abordar o carro-forte na SSP-338. Houve troca de tiros e o motorista morreu no local. Não há informações sobre o total de feridos na ocorrência.

“O carro-forte foi abordado por uma Land Rover, os mala fortemente armado (sic), provavelmente ponto 50, sentaram o aço no carro-forte. Um QRT [morto] e dois feridos, os funcionários do carro-forte. Pegaram a grana. Nesse meio tempo, estava passando uma escolta de uma equipe de força tática e um bonde com 37 presos. Trombou com o QRU [ladrões]. Troca de tiros entre a PM e os mala (sic). Um papa Mike baleado no braço, socorrido”, explica o policial militar.

A abordagem ao comboio de presos ocorreu na Rodovia Abrão Assed, próximo à Cajuru. Nessa ação, os policiais militares que faziam a escolta dos presidiários também trocaram tiros com os suspeitos. Um PM teria sido baleado, apesar de a SAP informar que ninguém se feriu. “O policial foi baleado no braço, um policial da 51, QSL?”, afirma o PM no áudio.


Buscas

Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), nove detentos eram transportados em uma S-10 e outros 32 em uma viatura oficial - todos da Penitenciária de Casa Branca (SP) - com destino a Serra Azul (SP), para apresentações judiciais.

Quatro presidiários libertados permaneceram no local e não fugiram, segundo a SAP. Outros 37 estão sendo procurados pela Polícia Militar. O trecho da Rodovia Abrão Assed permanece interditado.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o delegado de Mococa, Wanderley Fernandes Martins Junior, está no local e investiga o caso. Ainda de acordo com a SSP, uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) está a caminho do local para apoiar as investigações.

O Grupo Protege, empresa responsável pelo carro-forte roubado, informou em nota que aguarda a apuração dos fatos e que colabora com as autoridades policiais na investigação.



fonte: G1



Quadrilha intercepta comboio e 37 presos fogem em rodovia de Cajuru



A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) confirmou no início da tarde desta sexta-feira (7) que 37 presidiários foram libertados durante a manhã por uma quadrilha que interceptou dois veículos que faziam o transporte dos detentos na Rodovia Abrão Assed (SP-333) próximo a Cajuru (SP).

O bando é o mesmo suspeito de explodir e roubar um carro-forte na SP-338, entre Mococa (SP) e Cajuru (SP), na manhã desta sexta. Um segurança que transportava o dinheiro foi morto em confronto com os ladrões. Outras pessoas ficaram feridas.

Ainda de acordo com a SAP, também houve troca de tiros entre os suspeitos e os agentes penitenciários que faziam a escolta dos presos, mas ninguém se feriu. Nove detentos eram transportados em uma S-10 e outros 32 em uma viatura oficial. Eles eram levados de Casa Branca (SP) para Serra Azul (SP), para apresentações judiciais.

Quatro presidiários libertados permaneceram no local e não fugiram, segundo a SAP. Outros 37 estão sendo procurados pela Polícia Militar, inclusive com apoio de três helicópteros Águia, em canaviais e rodovias da região. O trecho da Abrão Assed permanece interditado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) informou que o delegado de Mococa, Wanderley Fernandes Martins Junior, está no local e investiga o caso. Ainda de acordo com a SSP/SP, uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) está a caminho do local para apoiar as investigações.


fonte: G1


Criminosos assaltam carro forte e libertam 37 presos em rodovia, diz PM




Homens armados assaltaram um carro forte na manhã desta sexta-feira (7) na rodovia SP-333, que liga Mococa (SP) a Cajuru. De acordo com a Polícia Militar, houve troca de tiros e um dos seguranças do veículo morreu na ação, que levou à fuga de detentos que estavam sendo transferidos de unidade prisional.

O carro forte foi assaltado quando saía de Mococa. Policiais militares que faziam a escolta de viaturas que transportavam presos na Rodovia Abraão Assed entraram em confronto com os criminosos e, na troca de tiros, um vigilante foi baleado e morreu no local. Outras pessoas também ficaram feridas.
Os assaltantes chegaram a explodir o carro forte e, na ação, detentos escaparam e entraram na mata ao lado da rodovia.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) confirmou que 37 presidiários foram libertados pela quadrilha. Os detentos estavam sendo levados de Casa Branca (SP) para Serra Azul (SP), para apresentações judiciais.

Quatro presidiários libertados permaneceram no local e não fugiram, segundo a SAP. Outros 37 estão sendo procurados pela Polícia Militar, inclusive com apoio do helicóptero Águia, em canaviais e rodovias da região.


fonte: G1

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Câmara aprova separação de presos de acordo com gravidade de crime



A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira, 4, projeto de lei do Senado que determina a separação de presidiários de acordo com a gravidade do crime praticado. Como o texto tramitava em caráter terminativo, já seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff.

O texto foi apresentado em 2007 pelo então senador Aloizio Mercadante (PT-SP), atual ministro da Casa Civil, e altera a Lei de Execução Penal. O texto atual determina apenas a separação entre preso provisório e condenado por sentença transitada em julgado e entre primários e reincidentes.

De acordo com a proposta, os presos provisórios ficarão separados da seguinte maneira: acusados pela prática de crimes hediondos ficam separados de acusados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa e de acusados pela prática de outros crimes.

A separação dos presos condenados segue a seguinte regra: condenados pela prática de crimes hediondos ficam separados de reincidentes condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, de primários condenados pela prática de crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa e dos demais condenados pela prática de outros crimes.

O projeto de lei diz ainda que o preso que tiver sua integridade física, moral ou psicológica ameaçada pela convivência com os demais presos ficará segregado em local próprio.

"Certamente, não há critérios de classificação imunes a críticas, por isso, mais do que correção, deve se observar a utilidade do critério. Nesse sentido, os critérios apresentados são úteis à preservação da integridade física e psíquica do preso, bem como a sua reeducação, tendo em vista a convivência com outros em situação similar.

Evidentemente, ainda continuam necessários os regimes especiais, para aqueles mais resistentes à ressocialização", afirma o deputado Esperidião Amin (PP-SC) em seu relatório na CCJ.


fonte: Uol Notícias

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Deputado entra com pedidos para esclarecer acordo do governo paulista com PCC



São Paulo – O deputado estadual Raul Marcelo (Psol) deu entrada hoje (3) nos requerimentos para convocar ou convidar, dependendo do caso, ex-membros do governo do estado em 2006, para prestar esclarecimentos, na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo, sobre as supostas negociações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2006. O objetivo era o fim dos ataques contra policiais em maio daquele ano.

O delegado José Luiz Ramos Cavalcanti é uma das pessoas que deputados do colegiado querem ouvir. Ele teria mediado o encontro entre o governo e Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O ex-secretário de Administração Penitenciária Nagashi Furukawa e a advogada Iracema Vasciaveo (que atuava na defesa dos presos) são os outros dois. Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo afirmou ter obtido um depoimento de Cavalcanti à Justiça em que ele revelaria detalhes das conversações entre o governo e o PCC.

“Se eles forem à comissão, será uma oportunidade muito importante para esclarecer tudo. Uma dúvida muito importante a esclarecer é se essas reuniões continuaram ou não. Nada impede que as reuniões tenham acontecido em 2006 e tenha se tornado uma rotina”, diz Raul Marcelo. “A dúvida da população é essa. A expectativa é grande e vai ficar muito ruim para o PSDB se tentar qualquer manobra para impedir a ida dessas pessoas à Alesp.”

A ideia é chamar também para prestar esclarecimentos o secretário de Segurança Pública da época, Saulo de Castro Abreu Filho, e o então governador Claudio Lembro.

Segundo o parlamentar, a privatização de parques públicos (proposta do governo estadual por meio do Projeto de Lei 249/2013), a extinção do Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam) e da Fundap, além da discussão sobre a privatização da linha 5-Lilás do metrô, anunciada por Alckmin na semana passada, são outras pautas destacadas por Raul Marcelo.

Segundo o parlamentar, a transferência das operações da Linha 5-Lilás para a iniciativa privada vai ser discutida com representantes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo na quarta-feira (5). O governo pretende que a linha seja operada inteiramente pela empresa vencedora de uma licitação cuja modelagem está em elaboração.

Hoje, a linha 5-Lilás opera 9,6 quilômetros de trilhos com sete estações. O primeiro trecho, entre Capão Redondo e Largo Treze, foi entregue em 20 de outubro de 2002. A estação Adolfo Pinheiro, última a entrar em operação, foi entregue apenas no ano passado.

A linha está em construção desde 1998. No início, era linha G da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Seu cronograma foi alterado várias vezes. Inicialmente, a conclusão era prevista para 2006. Segundo a previsão mais recente, as dez estações restantes estarão em funcionamento em 2018. A última estação entregue da linha 5-Lilás foi a Adolfo Pinheiro, no ano passado. Atualmente, a expansão está orçada em R$ 9,1 bilhões.

Quando estiver em operação com todas as estações, a linha fará ligação com a linha 1-Azul na estação Santa Cruz e com a linha 2-Verde na Chácara Klabin.


fonte: RBA
 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

CONTRA O IMPOSTO SINDICAL PARA OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DE SÃO PAULO

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Petição Pública

Presos são detidos ao tentar fugir de pavilhão na PII de Presidente Venceslau


A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que durante a manhã desta terça-feira (28), dois detentos tentaram fugir da Penitenciária “Maurício Henrique Guimarães Pereira”, a PII de Presidente Venceslau. Conforme o órgão, os homens estavam do lado de fora do pavilhão.

Segundo o registro, por volta das 7h50 os agentes visualizaram quando dois sentenciados se encontravam em uma valeta de água. De imediato, segundo a Secretaria, outros funcionários e a torre da Polícia Militar foram acionados.

Diante da situação, uma equipe do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) compareceu ao local, algemou os sentenciados e os conduziu ao Pavilhão Disciplinar.

Foi feita uma varredura na cela dos envolvidos, onde foi encontrado um pedaço de serra com aproximadamente oito centímetros, próximo a janela. Os demais detentos da cela, cinco ao todo, também foram removidos ao Pavilhão Disciplinar.

Todas os cárceres do mesmo raio passaram por revista geral. Um procedimento apuratório disciplinar e apuração preliminar foram instaurados para a averiguação do fato. A unidade registrou um boletim de ocorrência.


fonte: G1 
 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Depoimento mostra que governo fez acordo com facção em 2006, diz jornal



O depoimento de um delegado obtido pelo jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou que o governo paulista fez um acordo com uma facção criminosa para encerrar ataques contra policias em 2006, informou o Jornal Hoje nesta segunda-feira (27). Já o atual secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nega qualquer negociação do governo com criminosos.

Segundo a reportagem do jornal "O Estado", a declaração sobre o acordo foi dada pelo delegado Luiz Ramos Cavalcanti em um processo judicial que investiga advogados supostamente ligados ao crime organizado. Os 293 ataques contra bases e postos da Polícia Militar, além de delegacias mataram 152 pessoas, entre elas 45 civis, policiais civis, militares, agentes carcerários e guardas.

Na época, então secretário estadual da Administração Penitenciária Nagashi Furukawa determinou o isolamento de 765 presos, incluindo um dos líderes da facção Marcos Camacho, o Marcola, que estava preso em Presidente Venceslau e foi transferido para o presídio de Presidente Bernardes.

De acordo com a reportagem de "O Estado", o delegado participou do encontro. A proposta da facção, feita pela advogada Iracema Vasciaveo, era que os ataques parariam depois que houvesse a confirmação de que Marcola não havia sido torturado por policiais e que os presos amotinados não seriam agredidos.

No depoimento, o delegado também afirmou que o então governador Cláudio Lembo autorizou o encontro, que ocorreu dentro do presídio de segurança máxima Presidente Bernardes. Ao Jornal Hoje, a assessoria do governo de São Paulo divulgou uma nota afirmando que o fato do estado concordar que não haveria represálias contra os presos não significa acordo.

O comunicado informou ainda que é obrigação do estado não fazer represálias. Segundo a assessoria de imprensa do governo, a nota também responde pelo ex-secretário da Segurança Pública Saulo de Castro Abreu Filho, que atualmente é secretário de governo.

A produção do Jornal Hoje não conseguiu falar com então governador Cláudio Lembo nem com então secretário da Administração Penitenciária Nagashi Furukawa para comentarem o assunto.
Durante divulgação de dados sobre a criminalidade em São Paulo na manhã desta segunda-feira, o atual secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, negou qualquer acordo do governo com facções e/ou criminosos.

"Nós não fazemos nenhum acordo com bandido, nenhum acordo com criminosos, sejam eles de facções criminosas, sejam eles de não facções criminosas. Tanto que todos os líderes, os grandes líderes de facção criminosas continuam presos em regime diferenciado disciplinar", disse.



fonte: G1 


domingo, 26 de julho de 2015

Perseguições e ameaças a agentes aumentam após greve, diz sindicato



"A gente sabe que está sendo monitorado", conta o agente penitenciário Carlos Rufino, que também é diretor regional do sindicato da categoria. Segundo ele, os profissionais que trabalham no complexo penitenciário Campinas-Hortolândia estão sendo vítimas de ameaças frequentes desde que a categoria deflagrou greve na segunda-feira (20). O movimento foi encerrado no estado de São Paulo na sexta-feira (24).

O ato, que pedia melhores condições de trabalho, organizado pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de SP (Sindasp), ganhou força com a indignação dos profissionais após dois ataques, que terminaram com um agente assassinado e outro baleado nos dias 16 e 9 de julho, respectivamente. Rufino, que há 21 anos trabalha como agente, conta que colegas estão com medo de novos ataques.

"Temos vários relatos do fim de semana pra cá de companheiros que perceberam que estavam sendo seguidos, de câmeras filmando discretamente, moto passando várias vezes no mesmo local, nas residências ou na frente do complexo, passam devagar olhando", denuncia.

Observados por ex-condenados

A tensão gerou pânico para dois agentes no segundo dia da greve. Um deles, que pediu para não ter a identidade revelada, contou ao G1 que estava fazendo um "bico" de segurança com outro colega quando percebeu que eles estavam sendo observados e chamou a polícia.

"Eu e um amigo de trabalho pegamos três ex-condenados observando nosso trabalho. A Polícia Militar e o Garra vieram no apoio.

Na abordagem, nada foi encontrado com os suspeitos e eles foram liberados. À noite, no mesmo dia, os três acabaram presos por policiais do Batalhão de Ações Especiais da PM (Baep) com uma arma e dinheiro suspeito. Foram apontados pelos PMs como responsáveis por roubos. No entanto, novamente foram soltos após o pagamento de fiança.

O agente usa meios próprios, como arma e colete balístico que comprou por conta, para se proteger e não ficar tão vulnerável. "Sempre de colete, antes de sair observo a rua se não tem algo suspeito, mudo meu itinerário sempre que dá e andando com minha arma sempre pronta e de fácil acesso, caso precise", conta.
 
Mais segurança

O diretor regional do sindicato disse que também tem tomado providências por conta própria para se prevenir. "Ao sair na rua, a gente está tendo cautela maior pra chegar em casa, pra ir para o trabalho. Estamos em estado de atenção redobrado", diz Rufino.

O Sindasp informou que já fez pedidos por patrulhamento ostensivo no entorno do complexo penitenciário para garantir a segurança dos funcionários, mas sem retorno da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Além disso, disse que o processo de renovação de porte de arma é lento, e pode chegar a sete meses.

Na sexta (24), a SAP disse, em nota, que solicitou à Polícia Militar um reforço no patrulhamento na área do complexo Campinas-Hortolândia, principalmente nos horários de entrada e saída dos servidores. Informou, ainda, que a secretaria também está em contato com os órgãos competentes para melhorar a iluminação pública ao entorno e está desenvolvendo planejamento para aperfeiçoar o sistema de monitoramento através de câmeras no local.

Apesar da denúncia sobre a demora para renovar o porte de armas dos agentes, a SAP
informou que as cédulas de identidade funcional e a renovação para porte seguem no prazo normal, estipulado em até 40 dias.

O período inclui o recebimento dos documentos, conferências da documentação, avaliação do pedido pela comissão do porte de arma, confecção e o encaminhamento para as coordenadorias que, em seguida, repassa para as unidades prisionais, segundo a SAP.

Ataques investigados
 

O agente Rodrigo Barella foi morto após ter saído do Centro de Detenção Provisória de Campinas (SP), onde trabalhava há cerca de dois anos na área de enfermagem. O outro profissional baleado foi atingido por disparos quando chegava em casa em Hortolândia (SP). Os dois casos estão sendo investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e pela Polícia Civil de Hortolândia, respectivamente.

Para Rufino, os ataques chamam a atenção porque os profissionais não lidavam diretamente com os presos.

"A gente acha que é um crime organizado querendo medir forças com o estado. Não houve nenhum mal-estar entre a população carcerária, nenhum fato que desencadeasse os ataques. Pegaram duas pessoas, um não tinha contato direto com presos porque era diretor dos agentes de vigilância penitenciária, e o outro trabalha na enfermaria".

Após a morte do agente Barella, o complexo penitenciário paralisou os trabalhos por três dias, inclusive com suspensão das visitas de familiares e amigos no fim de semana. A greve teve início na sequência desses acontecimentos. No complexo, ela foi suspensa nesta sexta (24), mas as visitas permanecem canceladas até a próxima sexta (31), por questões de segurança.

Pressão gera afastamentos

O número de profissionais que são afastados por medo das ameaças, pânico e outros problemas de saúde gerados pela pressão do trabalho tem aumentado, segundo o diretor regional do sindicato. Para ele, a situação mais crítica na região é a da Penitenciária Feminina de Campinas.

"A gente tem medo que toda essa situação de tensão aumente mais ainda o número de afastamentos médicos. Tem unidades que a quantidade de afastamentos chega à metade do efetivo, como na penitenciária feminina de Campinas. Boa parte por conta de pânico, pelos relatos que chegam no sindicato", afirma Rufino.

O G1 solicitou ao Departamento de Perícias Médicas de SP o número de profissionais afastados na região e no estado, mas não teve resposta.


fonte: G1





sexta-feira, 24 de julho de 2015

Agentes penitenciários decidem suspender a greve em Rio Preto



Depois de quatro dias de paralisação, os agentes penitenciários decidiram na tarde desta quinta-feira (23) suspender a greve na região de São José do Rio Preto (SP). Segundo o sindicato da categoria, a suspensão é temporária para tentar um acordo com o governo.

A faixa com as reivindicações ainda está no portão, mas os cadeados foram retirados. Do lado de dentro do CPP, Centro de Progressão Penitenciária, de Rio Preto, desde o início da tarde, já era possível ver a movimentação de funcionários. Carros com presos entravam e saíam a todo momento.

A greve foi suspensa para que o sindicato possa negociar com o governo do Estado. Com isso, os serviços que estavam paralisados agora voltam a ser realizados, inclusive a visita do fim de semana, que corria o risco de ser cancelada, agora vai poder ser feita.

Na região de Araçatuba (SP), os agentes penitenciários continuam de braços cruzados, segundo o Sindasp, entidade que representa a categoria. A greve ainda atinge seis unidades prisionais nas cidades de Andradina (SP), Lavínia (SP), Mirandópolis (SP) e Valparaíso (SP).

Os agentes reivindicam reajuste nos salários e benefícios, melhor condições de trabalho e o arquivamento de processos administrativos e disciplinares que foram aplicados a servidores envolvidos na paralisação do ano passado.  Representantes do Sindasp vão se reunir em Presidente Prudente (SP). Eles definem a continuidade da greve nas regiões de Prudente e Araçatuba (SP).



fonte: G1

Agentes cancelam paralisação em presídios do Vale



Um dia após adesão à greve, agentes penitenciários dos CDPs (Centro de Detenção Provisória) de São José dos Campos e Caraguatatuba encerraram o movimento. Funcionários da P-1 (Penitenciária Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra), de Tremembé, também chegaram a anunciar a greve pela manhã, mas a cancelaram no período da tarde.

A greve foi articulada pelo Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo) por melhorias nas condições de trabalho, segurança, aumento no efetivo, cancelamento de processos administrativos disciplinares e o cumprimento do acordo entre a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e o Sindasp, que prevê a criação de um bônus.

Ameaças.

Segundo o presidente do sindicato, Daniel Grandolfo, os agentes da região voltaram atrás após novas ameaças de processos. "A maioria das unidades não chegou a entrar em greve no Vale do Paraíba porque o governo mandou abrir novos processos para todos que participassem da greve. Mas no Estado, a maioria continua."

A SAP informou que até a noite de hoje, 29 unidades prisionais, do total de 163, estavam em greve.


fonte: O Vale
créditos: Michelle Mendes
foto: Alan Collet







 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Governo ameaça agentes em greve com processos administrativos e sindicato convoca manifestações na SAP e no Palácio dos Bandeirantes


 Ao invés de abrir negociação com os agentes de segurança penitenciária (ASP) em greve desde o último dia 20, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o governo determinou que os coordenadores e diretores das unidades prisionais anotem os nomes dos servidores grevistas para, posteriormente, abrir Processos Administrativos Disciplinares (PADs).

De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, “além dos 32 que já respondem PAD por terem participado da greve do ano passado, agora mais 80 nomes de agentes penitenciários foram anotados para instaurar novos processos”, disse.

Durante discurso em frente ao Complexo Penitenciário de Pinheiros, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (23), quarto dia de greve, Grandolfo destacou que, se os servidores não se mobilizarem esse ano o governo não vai dar nada, referindo às reivindicações, “e além de não ter nada, vai ter punição, exoneração”, disse o presidente.

“Essa é a postura do governo, vai punir quem estiver reivindicando seus direitos. Nós temos o direito de cruzar os braços, temos o direito de fazer greve, não podemos aceitar essas ameaças”, declarou Grandolfo repudiando a atitude do governo em abrir processos administrativos para exonerar os agentes penitenciários. “O governo faz ameaça, faz terrorismo, ele pune quem reivindica os seus direitos, ao invés de chamar a categoria para negociar”, finalizou Grandolfo.

Convocação para manifestação quarta-feira em SP

O Sindasp-SP convoca a categoria para duas manifestações na próxima quarta-feira (29) em São Paulo. A primeira manifestação acontece em frente à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), às 10h, e a segunda no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, às 15h. Inicialmente quatro ônibus já estão disponibilizados para os agentes penitenciários que quiserem ir a São Paulo para o manifesto.

Os ônibus sairão das sedes de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Taubaté. Os interessados devem manter contato com os Diretores Administrativos Regionais ou procurar uma das sedes do sindicato.


fonte: SINDASP-SP 
créditos: Carlos Vítolo - Jornalista / Assessor de Imprensa do Sindasp-SP

Alckmin afirma que greve dos agentes penitenciários é abusiva

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 23, que vai pedir à Justiça a decretação da ilegalidade da greve dos agentes penitenciários do Estado. Segundo ele, a paralisação é abusiva. "É inadmissível proibir a entrada de presos nos CDPs como vem acontecendo", disse, em Louveira, interior de São Paulo. O governador afirmou que o Palácio dos Bandeirantes sempre esteve e está aberto ao diálogo com a categoria.

A greve dos agentes começou no fim de semana e afeta o funcionamento de 70% das unidades, segundo o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp). De acordo com o sindicato, o governo não cumpriu um acordo pelo arquivamento de processos contra agentes que participaram da greve de 2014. Para Alckmin, esse acordo não existiu. "Eles querem que seja encerrado o processo administrativo contra alguns funcionários, líderes do movimento que fizeram atos abusivos. Isso não será feito", afirmou o governador. "Nós já pedimos à Justiça a decretação da ilegalidade da greve."

Conforme a assessoria, Alckmin se referia ao fato de já ter feito o pedido à Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE), que deve protocolar a medida na Justiça na sexta-feira, 24.

O presidente do Sindasp, Daniel Grandolfo, disse que a greve não é abusiva. "Estamos mantendo os agentes e seus postos e as unidades seguras. Que categoria que faz isso? Temos responsabilidade", afirmou. Segundo ele, a decisão do governador de pedir a ilegalidade da greve revela a postura do governo de não dialogar. "Nós temos o direito de fazer greve e não vamos nos intimidar com essas ameaças. O governo pune quem reivindica seus direitos ao invés de negociar."

Grevistas sofrerão processos administrativos

Grandolfo disse que os coordenadores das unidades prisionais estão anotando os nomes dos grevistas para abrir novos processos administrativos. "Agora, além dos 32, tem mais 80 nomes na lista. Vamos brigar também por esses 80. Quero ver se eles vão ter a coragem de punir os 30 mil agentes." O Sindasp contabilizava nesta quinta-feira 114 unidades prisionais paralisadas total ou parcialmente e 24,5 mil agentes de braços cruzados.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que, nesta quinta-feira, apenas 10 das 163 unidades ainda estão com atividades parcialmente paralisadas por conta da greve dos agentes penitenciários. "A cada dia que passa, mais funcionários estão percebendo que o melhor caminho é o diálogo, mantido de maneira permanente por esta Secretaria", informou a SAP.



fonte: Uol Notícias 

 

Procuradoria Geral de SP irá à Justiça contra greve de agentes penitenciários


A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE) vai à Justiça, até sexta-feira (24), para pedir que a greve dos agentes penitenciários seja declarada ilegal. Durante visita a cidade de Louveira (SP) nesta quinta (23), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) classificou a paralisação de "abusiva" porque, segundo ele, o Palácio dos Bandeirantes está aberto ao diálogo com a categoria.

A paralisação começou na segunda-feira (20) e afeta o funcionamento de presídios em SP. Segundo o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), o governo não cumpriu o acordo de arquivar processos administrativos dos funcionários que participaram da greve no ano passado e, por isso, os trabalhadores cruzaram os braços.

"Eles querem que encerrem o processo administrativo contra alguns funcionários, líderes do movimento que fizeram atos abusivos. Isso nao será feito", disse Alckmin. "Nós já pedimos na Justiça a declaração da sua ilegalidade", completou o governador, em referência à greve. Segundo a assessoria de imprensa da PGE, o pedido citado pelo tucano será feito até o fim desta quinta ou na sexta-feira.

Outras reinvidicações

De acordo com o Sindasp, 32 servidores, dos Centros de Detenção Provisória (CDPs) de Franca e Jundiaí, além da Penitenciária de Iperó, sofrem punições e correm o risco de serem exonerados.

A entidade também cobra a criação do Bônus de Resultado Penitenciário (BRP) porque, segundo a categoria, houve acordo e a bonificação deveria ser concedida anualmente aos trabalhadores.

Em relação as reinvidicações feitas durante a greve no ano passado, Alckmin disse que "foram atendidas". "O que nao pode ser atendido e não será atendido é o processo administrativo contra quem atentou contra patrimonio publico do estado", disse o governador.
 
Números da greve

De acordo com o Sindasp, na quarta-feira (22), das 163 unidades prisionais, 114 estavam paralisadas. Além disso, 24,5 mil dos cerca de 35 mil agentes penitenciários estavam parados.

Já a Secretaria da Administração Penitenciária citou que 29 das 163 unidades prisionais do Estado estavam com as atividades parcialmente paralisadas na quarta-feira.



fonte: G1

Agentes penitenciários de Itirapina, SP, encerram greve e voltam ao trabalho



Agentes penitenciários da unidade 2 de Itirapina encerraram a greve e voltaram ao trabalho na manhã desta quinta-feira (23). A regional do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de SP (Sindasp) informou que a decisão foi tomada pelos próprios funcionários após conversa com a diretoria do presídio.

O G1 tentou contato com o sindicato para falar sobre o motivo do fim da paralisação, mas não conseguiu até a publicação.

Os agentes entraram em greve na última segunda-feira (20), diferentemente da unidade 1, que manteve as atividades. Os funcionários reivindicavam mais segurança no ambiente de trabalho, além do cumprimento de promessas feitas na greve de 2014.

Em Casa Branca, os funcionários continuam parados desde segunda, de acordo com o sindicato. Já em Araraquara não houve paralisação.



fonte: G1

Polícia avalia áudio que revela agente penitenciário forjando confronto


A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) informou na tarde desta quinta-feira (23) que avalia a existência de crime no conteúdo de um áudio enviado por WhatsApp em que agentes penitenciários em greve tentam simular um confronto com policiais militares.

Na gravação, o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp-SP), Daniel Grandolfo, orienta um grevista do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontal (SP) a gravar as imagens do falso confronto e divulgá-las para a imprensa, na tentativa de aumentar a adesão ao movimento.

Ao G1, Grandolfo confirmou a autoria da conversa, mas negou que tenha incitado qualquer ato forjado.

O áudio foi obtido com exclusividade pela rádio CBN Ribeirão e também foi enviado à Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em nota, a pasta informou que a Polícia Civil ainda “verifica se houve cometimento de crime” e que a Polícia Militar esclareceu que “não compactua com ações ilegais e lamenta que tenha sido envolvida no episódio”.

Já a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que repudia a atitude do presidente do Sindasp-SP, mas não comentou se serão tomadas medidas contra o agente penitenciário. “Repudia a encenação arquitetada pelo senhor Daniel Grandolfo. O áudio revolta a todos pelo cinismo e destoa do legítimo movimento sindical com o qual a SAP sempre dispôs-se a negociar”, afirmou por e-mail.

Gravação

No áudio enviado por WhatsApp, Grandolfo orienta um agente penitenciário a simular um confronto com a PM, gravar as imagens do falso confronto e divulgá-las para a imprensa, na tentativa de que o movimento grevista conquistasse mais adeptos. O presidente do Sindicato diz ainda que os servidores devem combinar previamente a abordagem com os policiais miliares.

"Vocês fazem a cena do louco, troca (sic) ideia antes com os PMs, se os PMs forem invadir mesmo, troca ideia com eles. Faz a cena, vê se consegue chamar a imprensa, ou alguém para filmar com celular. Alguma coisa desse tipo, faz uma cena. Fala para os PMs empurrar (sic) os guardas, fazer um bagulho meio louco", diz Grandolfo em trecho da gravação.

O presidente do Sindasp-SP também reforça a necessidade de que agressão forjada seja filmada e divulgada para a imprensa, com o intuito de que a greve ganhe mais visibilidade e conquiste adeptos.

"É esse tipo de imagem que vai revoltar a categoria e vai conseguir a adesão de mais gente. Fica um dos cara (sic) de fora e o outro dá a cara lá na frente dos PMs, pede para o PM segurar ele, algemar, sei lá eu. Fazer alguma coisa contra o guarda, entendeu? E já era. A gente bota o cara de herói aí e distribui em todos os lugares. É isso aí que faz o movimento crescer", consta em trecho da gravação.

'Conversa informal'

Ao G1, Grandolfo confirma a autoria do áudio, mas nega que tenha incitado qualquer simulação de agressão entre os grevistas e a Polícia Militar. Grandolfo afirmou que a gravação se trata se uma conversa informal e alegou que se equivocou com as palavras utilizadas.

"Não existe enfrentamento forjado entre a PM e os agentes penitenciários, jamais. Todo mundo sabe que não tem forjamento com a PM. A ordem é essa: se a polícia chegar, fiquem na frente, filmem as arbitrariedades que vão acontecer, para mostrar para a categoria o que realmente está acontecendo, o que estamos sofrendo", diz.
 
Greve

Parados desde segunda-feira (20), os agentes penitenciários do estado reivindicam mais segurança para a categoria, por conta do atentado que matou um funcionário no último dia 16 em Campinas (SP). Das 163 unidades prisionais paulistas, 60% aderiram ao movimento, segundo a assessoria do Sindasp.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou, no entanto, que apenas 16 das 163 unidades prisionais do estado aderiram à greve e, mesmo assim, mais da metade delas (10) estão funcionando normalmente, tendo apenas a entrada bloqueada por alguns grevistas.


fonte: G1




Áudio revela agente penitenciário orientando falso confronto com a PM


Um áudio supostamente enviado por WhatsApp revela uma conversa em que o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp-SP), Daniel Grandolfo, incentiva uma simulação de confronto entre policiais militares e agentes penitenciários em greve no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontal (SP). O material foi obtido com exclusividade pela rádio CBN Ribeirão. Procurado pelo G1, Grandolfo confirma a autoria da conversa, mas nega que tenha incitado qualquer ato forjado.

Na gravação, Grandolfo orienta um agente penitenciário a simular um confronto com a PM, gravar as imagens do falso confronto e divulgá-las para a imprensa, na tentativa de que o movimento grevista conquistasse mais adeptos. O presidente do Sindicato diz ainda que os servidores devem combinar previamente a abordagem com os policiais miliares.

"Vocês fazem a cena do louco, troca (sic) ideia antes com os PMs, se os PMs forem invadir mesmo, troca ideia com eles. Faz a cena, vê se consegue chamar a imprensa, ou alguém para filmar com celular. Alguma coisa desse tipo, faz uma cena. Fala para os PMs empurrar (sic) os guardas, fazer um bagulho meio louco", diz Grandolfo em trecho da gravação."

Procurado pelo G1, o presidente do Sindasp confirma a autoria do áudio, mas nega que tenha incitado qualquer simulação de agressão entre os grevistas e a Polícia Militar. Grandolfo afirmou que a gravação se trata se uma conversa informal e alegou que se equivocou com as palavras utilizadas.

"Não existe enfrentamento forjado entre a PM e os agentes penitenciários, jamais. Todo mundo sabe que não tem forjamento com a PM. A ordem é essa: se a polícia chegar, fiquem na frente, filmem as arbitrariedades que vão acontecer, para mostrar para a categoria o que realmente está acontecendo, o que estamos sofrendo", diz.

A Polícia Militar informou, em nota, que precisa ter acesso ao áudio para só então se manifestar sobre o assunto.

Dilvulgação

Na conversa com o agente penitenciário de Pontal, Grandolfo reforça a necessidade de que agressão forjada seja filmada e divulgada para a imprensa, com o intuito de que a greve ganhe mais visibilidade e conquiste adeptos.

"É esse tipo de imagem que vai revoltar a categoria e vai conseguir a adesão de mais gente. Fica um dos cara (sic) de fora e o outro dá a cara lá na frente dos PMs, pede para o PM segurar ele, algemar, sei lá eu. Fazer alguma coisa contra o guarda, entendeu? E já era. A gente bota o cara de herói aí e distribui em todos os lugares. É isso aí que faz o movimento crescer", consta em trecho da gravação.

fonte: G1

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Com puxadinhos, cadeias do Vale ganham 2.000 vagas


Sem a construção de nenhuma nova unidade, capacidade do sistema prisional passa de 8.415 para 10.499 vagas
Com ‘puxadinhos’, o Estado criou mais de 2.000 vagas no sistema prisional da RMVale em um ano, sem a construção de presídios. Em julho de 2014, as 12 unidades tinham capacidade para abrigar 8.415 presos e agora comportam 10.499, aumento de 2.084 ou 24,76%. No início de 2014, o número era menor: 6.655.

Segundo agentes, a ampliação é realizada por meio da criação de novas alas ou da reforma de celas e pavilhões, com o objetivo de ‘maquiar’ a superlotação e também como alternativa à construção de penitenciárias, evitando desgaste político.

No cinturão prisional de Taubaté e Tremembé, foram criadas 1.880 novas vagas em um ano. Nas prisões do Vale, as celas e pavilhões foram reduzidos para que outros fossem construídos, beliches foram trocados por triliches e foram criadas alas de progressão penitenciárias para presos que estão no regime semiaberto. Atualmente, são 14.892 detentos em 12 unidades, número maior do que a população de 19 municípios.

“É um puxadinho. O Estado fez reformas para caber mais presos nas celas. Além de começar a contar como vaga a enfermaria e outras áreas de passagem, provisórias”, afirmou o presidente da Aspesp (Associação dos Servidores Penitenciários do Estado de São Paulo), Jenis de Andrade, agente há 21 anos.
 
Outro lado. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária disse o sistema paulista ganhou 932 presos por mês desde janeiro de 2011. Disse que mantém programa de expansão e modernização e amplia vagas no semiaberto.


fonte: Gazeta de Taubaté

Complexo Campinas-Hortolândia opera 91% acima da capacidade



As penitenciárias do Complexo Campinas-Hortolândia estão operando 91,6% acima da capacidade máxima. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), são 5.003 vagas, mas até esta terça-feira (21) eram 9.586 presos divididos em cinco unidades.

Os dados da SAP evidenciam que a superlotação não acontece só na região, mas em todo o estado de São Paulo, que tem o maior complexo penitenciário do país. Nos primeiros quatro meses do ano, entraram para o sistema carcerário paulista 9.444 novos presos por mês.
Essa é a maior média dos últimos cinco anos. Segundo a secretaria, seria preciso construir um presídio por mês para abrigar todos os detentos.

Segurança em risco

A superlotação coloca em risco à segurança dos funcionários das unidades prisionais. A falta de estrutura é um dos motivos para a greve dos agentes penitenciários.

Com os agentes parados, de acordo com o diretor regional do sindicato dos agentes penitenciários, Carlos Rufino, novos presos não entram, só os serviços considerados essenciais são mantidos. "Só alvará de soltura, emergências médicas e banho de sol" afirma.

Os agentes penitenciários querem o fim de processos administrativos contra quem participou da greve do ano passado, bônus equivalente a um 14º salário por ano, além de mais segurança.

Nas últimas duas semanas, dois agentes do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia foram alvo de atentados. Os dois foram baleados, um deles ficou ferido em estado grave e o outro morreu. "Até agora a gente não sabe o que tá levando a esses atentados", afirma o diretor.

Dividindo colchão

Uma mulher, que prefere não ser identificada, é casada com um preso. Ela faz visitas semanais ao marido no complexo. "Tá lotado. Tem capacidade pra 12 e estão em 33. Dormem no mesmo colchão. Um com cabeça pra cima e outro com a cabeça pra baixo. E os que ficam sem a cama dormem no chão", afirma.

Em nota, a SAP disse que os números já mostram que de fato há superlotação e que o levantamento dos primeiros quatro meses foi feito com o número de detentos que passaram pelos presídios, independentemente do tempo que permaneceram presos.

Sobre as investigações e a greve dos agentes penitenciários, a SAP não respondeu. Já o sindicato afirmou que o governo ainda não apresentou nenhuma proposta.


fonte: G1



terça-feira, 21 de julho de 2015

Com impedimento de 'bondes', greve dos agentes entra no segundo dia

Os Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) entraram no segundo dia de greve nesta terça-feira (21) em frente a unidades prisionais da região e de todo o Estado de São Paulo. 



A paralisação teve início a partir da 0h desta segunda-feira (20) e é uma retomada da greve geral de março de 2014, já que o governo não cumpriu por completo o acordo firmado no Palácio dos Bandeirantes naquela oportunidade, conforme o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (Sindasp).

Conforme o Sindasp, na manhã desta terça-feira (21) agentes que estavam reunidos em frente a unidade de Martinópolis impediram a entrada de oito veículos que transportavam presos, também chamados de bondes, que vinham de outras penitenciárias da região. Segundo o sindicato, esses veículos não entraram na unidade e seguiram até a base da Polícia Rodoviária de Assis, onde os presos foram colocados em ônibus que seguiram com destino a São Paulo, possivelmente para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

Segundo o sindicato, no primeiro dia de paralisação, das 163 unidades prisionais, 106 paralisaram as atividades e, dos 35 mil servidores, 22.750 mil aderiram ao movimento, o que totaliza 65%.

O agente e também diretor do Sindasp Alex Brandão, que trabalha na unidade de Montalvão, diz que os agentes permanecem em frente a penitenciária e que o número de adesão ao movimento deve crescer neste segundo dia de paralisação. Conforme outro agente e também diretor da instituição, Cícero Selix, que trabalha em Presidente Bernardes, no primeiro dia da paralisação não houve uma adesão total na unidade em que trabalha, porém, a expectativa é que para esta terça-feira o número aumente.

Segundo os diretores, os funcionários estão em frente a unidades da região e de todo o estado com faixas e cartazes aguardando um posicionamento do governo para negociação. A greve foi decretada após a realização de 23 assembléias gerais convocadas pelo Sindasp e segundo a decisão das reunioões, a greve somente será suspensa se o governo arquivar todos os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) e apresentar uma definição sobre a concessão do Bônus de Resultado Penitenciário (BRP) anual.

Conforme o sindicato, um acordo, registrado em ata, destacava que o governo deveria arquivar todos os PADs contra os agentes penitenciários que participaram da paralisação de 2014. O documento também apontava que seria criado o BRP, a ser concedido anualmente aos servidores. Após um ano e quatro meses do acordo firmado, 32 agentes penitenciários ainda são vítimas de processo administrativo e correm o risco de serem exonerados. Além disso, a categoria não recebeu nenhuma proposta concreta de criação do bônus, ainda segundo o Sindasp.

A categoria também pede que o governo conceda os índices inflacionários na pauta reivindicações 2015, em torno de 7%, e cobra do estado uma postura sobre a superlotação nas unidades prisionais.
 
SAP
 
Por meio de nota enviada nesta segunda-feira (20), a Secretaria de Administração Penitenciária informou que o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) comunicou aos dirigentes de algumas unidades penais que sua instituição realizaria movimento grevista, sob a alegação de que a SAP não teria cancelado os processos administrativos disciplinares instaurados para a apuração de fatos ocorridos nos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Franca e Jundiaí e na Penitenciária de Iperó.

Ainda foi dito pela secretaria que "o citado presidente não deixou a questão bem clara para seus associados e para os servidores do sistema penitenciário, levando a eles informações que não correspondem com a realidade, pois esse compromisso jamais foi assumido".

A SAP também alegou que sobre a adesão à greve, apenas 16 das 163 unidades prisionais do Estado aderiram ao  movimento e, mesmo assim, mais da metade delas, dez penitenciárias, estão funcionando normalmente, tendo apenas  a entrada bloqueada por alguns grevistas.

Nesta terça-feira, o G1 entrou em contato com a secretaria e foi informado que "nesta manhã  um comboio de veículos de transporte de presos foi impedido de entrar na Penitenciária 'Tacyan Menezes de Lucena' de Martinópolis por um grupo de servidores que fazem parte do turno de folga, representantes do Sindasp e um veículo da força sindical".

E que o carro foi posicionado na área externa da subportaria, "impedindo que o transporte de presos entrasse na unidade. O comboio vindo de Presidente Venceslau seguiu viagem para os Centros de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, em São Paulo".

A SAP ressaltou que "está sendo instaurado procedimento apuratório, para apuração dos fatos e responsabilização dos responsáveis".


fonte: G1