quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PM liberta reféns e encerra rebelião em presídio de Junqueirópolis




A Polícia Militar (PM) libertou os dois agentes penitenciários mantidos reféns e encerrou a rebelião realizada na Penitenciária de Junqueirópolis nesta quinta-feira (29). Ela foi iniciada por volta das 9h30 e contida antes das 11h. Ao todo, 400 detentos estavam envolvidos na ação.

Conforme a PM, os presos chegaram até o piso mais alto da unidade com os reféns e, após a negociação, optaram pelo fim do motim e a liberação dos agentes, sem ferimentos. A corporação ainda não soube dizer quais eram as reivindicações, já que as equipes não finalizaram a ocorrência, mas informou que ela teve início após uma tentativa frustrada de fuga.

Todos os sentenciados foram reconduzidos às celas. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de Lucélia se encaminha para o local e deve realizar uma revista pela unidade, de acordo com a polícia.

A polícia ainda afirma que o objetivo dos detentos era expandir a rebelião para outras alas da unidade, chamadas de "raios". O ponto onde iniciou o motim fica no quarto raio.

A unidade funciona em regime fechado e, de acordo com a última atualização da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a população é de 1.879 detentos, entretanto, tem capacidade para 873 pessoas.

A Polícia Civil também se encaminhou ao local para averiguar a situação, por meio do delegado Vitor Biroli. Representantes do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitencários do Estado de São Paulo (Sindasp) também seguem para a unidade, com o objetivo de acompanhar o trabalho da polícia e prestar possíveis atendimentos.

Conforme a SAP, "houve uma tentativa de fuga de presos da Penitenciária de Junqueirópolis, a qual foi prontamente impedida, graças a atuação do excelente corpo de segurança da Unidade Penal. Em razão dessa descoberta, presos fizeram dois Agentes de Segurança Penitenciária reféns, por um período de tempo bastante curto, sendo que nenhum funcionário sofreu qualquer tipo de agressão".

fonte: G1
créditos: Vinícius Pacheco

Presos rebelados fazem reféns na penitenciária de Junqueirópolis



Presos da penitenciária de Junqueirópolis iniciaram na manhã desta quinta-feira (29) uma rebelião na unidade. A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

A PM foi comunicada da situação, via rádio, por volta das 9h30. Ainda conforme a corporação, cerca de 400 presos decidiram tomar outros raios da unidade e se dirigiram para a laje com o objetivo de chamar a atenção para iniciar as negociações.

Dois agentes penitenciários foram feitos reféns.

Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), a penitenciária de Junqueirópolis possui uma capacidade para abrigar 873 presos, mas conta atualmente com uma população de 1.879 detentos. Isso significa uma população carcerária 115,23% acima da capacidade do presídio.

Conforme informações obtidas junto ao 25º Batalhão, que tem sede em Dracena, a Polícia Militar aumentou o efetivo na área e encaminhou a Força Tática para acompanhar a situação no presídio.
Por volta das 10h45, a Polícia Militar foi comunicada do encerramento da rebelião, com a libertação dos reféns, em Junqueirópolis. Segundo a corporação, o motim teve início a partir de uma tentativa de fuga de presos da unidade.

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR), da SAP, foi acionado para entrar na unidade e vistoriá-la, após o fim da rebelião. Os reféns foram libertados sem ferimentos.


fontes: iFronteira

Agente Penitenciário fica ferido após tentativa de assalto em São José dos Campos (SP)

Um agente penitenciário de 33 anos ficou ferido durante tentativa de assalto na noite desta quarta-feira (28) na zona sul de São José dos Campos (SP). Ele foi abordado por um homem de carro no bairro Santa Júlia e reagiu à abordagem.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito se aproximou da vítima dirigindo um táxi e anunciou o assalto. O homem reagiu à abordagem e foi atingido por um disparo no ombro. Após a ação, o criminoso fugiu sem roubar nada. A polícia informou ainda que o táxi usado pelo suspeito era roubado.

A vítima foi encaminhada para o Hospital Municipal e permanece internada, mas não corre risco de morrer. A ocorrência deve ser registrada na manhã desta quinta-feira (29) no 3º Distrito Policial e o caso será investigado pela Polícia Civil.


fonte: G1

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A Promotoria de Justiça estuda a possibilidade de Ação Judicial contra a SAP



 

 
A Promotoria de Justiça de São José do Rio Preto ameaça entrar com ação contra a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) e o governo do Estado de São Paulo para que instalem uma Casa de Apoio do Egresso na cidade. O objetivo é fazer com que o Estado compre passagem para os ex-detentos retornarem às cidades de origem após cumprirem a pena. Sem essa verba estadual, os detentos libertados do Centro de Detenção Provisória (CDP) e Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e outros presídios da região acabam ficando em Rio Preto.

A Prefeitura já cedeu um espaço. "O Estado paga passagem para a cidade grande mais perto, por isso os que são soltos em Riolândia, por exemplo, vêm para Rio Preto. Queremos que o governador dê passagem integral", afirmou o prefeito Valdomiro Lopes. Para o prefeito e o Ministério Público, esse é um dos motivos do aumento de moradores de rua em Rio Preto. O número quadruplicou. Passou de 136, em 2013, para 523, em 2014.

Em documento enviado ao coordenador Mauro Rogério Bitencourt, da Reintegração Social e Cidadania (órgão da SAP), o promotor José Heitor dos Santos pede para a SAP instalar a Casa de Apoio ao Egresso. "Os egressos vêm de outros municípios, trazidos pelo Estado para cá e, depois que são soltos, o Estado os abandona em Rio Preto. Aqui os egressos permanecem, usam drogas, traficam, furtam, roubam e matam. A SAP tem a obrigação de instalar. Já recebeu o espaço (sala) do prefeito há mais de um ano e até agora nada", disse o promotor.

Ele continua: "Não instalou porque estaria esperando o município mobiliar a sala e destinar um técnico. Ora, com devido respeito, o que mais a SAP quer que o município faça?", afirmou Santos. 


Reunião

"A Promotoria de Justiça já estuda a possibilidade de ajuizar ação contra a SAP e o governo do Estado", disse o promotor. Ele convocou para o próximo dia 30 uma reunião com Polícia Militar e Civil, Guarda Municipal, entre outras entidades para discutir o assunto. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que está adotando medidas para o atendimento de egressos e familiares de egressos em Rio Preto.  


Moradores de rua dominam Centro

As praças Rui Barbosa, Dom José Marcondes e Cívica, todas no coração de Rio Preto, foram tomadas por moradores de rua. A Rui Barbosa, no Calçadão, local de movimento frequente de pedestres, é a preferida. Na tarde de ontem, a reportagem localizou oito homens deitados e sentados nos bancos. De acordo com um deles, três são ex-detentos que saíram recentemente de presídios da região.

"Eles não tiveram dinheiro para ir embora e acabaram ficando por aqui, com a gente. Não vou falar quem são porque eles não gostam. E não somos popstar para ficar dando entrevista", afirmou um homem de meia idade, que se recusou a informar o nome. O grupo de moradores de rua dorme na praça e consome pinga no local durante o dia. Segundo comerciantes, durante a noite, eles usam drogas.
 


A presença deles amedronta os frequentadores da praça, mesmo com uma base da Polícia Militar instalada no lugar. "Eles vivem ameaçando as pessoas em troca de dinheiro. Esses dias até briguei com um deles porque vieram me pedir produtos", afirmou um entregador que preferiu não se identificar. "Essa praça já foi boa. Hoje ninguém mais se sente seguro. É uma situação no mínimo desconfortável e feia para Rio Preto", disse a aposentada R.R.S., 76 anos.  



fonte: Diario Web 
créditos: Elton Rodrigues

domingo, 25 de janeiro de 2015

Agente Penitenciário esfaqueado no CDP II de Pinheiros

O agente penitenciário Leonardo Ferreira, de 30 anos de idade, residente em Presidente Venceslau, foi esfaqueado na tarde deste sábado, dia 24, durante a jornada de trabalho no Centro de Detenção Provisória – CDP II de Pinheiros. 

De acordo com informações, o venceslauense estava na chamada ‘tranca das celas’ quando recebeu uma facada nas costas. A ação foi praticada por um detento que é conhecido como ‘Gibi’

Segundo testemunhas, Leonardo, que conhece artes marciais, conseguiu se defender mesmo que ferido, e saiu do raio andando e pediu socorro para companheiros de serviço. 

Ele foi encaminhado para o hospital de Osasco e deve passar por cirurgia. O ferimento quase atingiu o pulmão, mas o venceslauense está fora de perigo sem comprometimento de nenhum órgão. Leonardo Ferreira atua há apenas 30 dias no sistema penitenciário do estado paulista. 

Os diretores da penitenciária abriram investigações para apurar a ocorrência. 


fonte: Radio Portal News

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Presídios da região de São Carlos, SP, têm 2,8 mil detentos acima do limite



Os presídios da região de São Carlos (SP) têm 2.819 detentos acima da capacidade prevista, segundo dados contabilizados na segunda-feira (19) pela Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP). A superlotação gera queixas de detentos e parentes. A situação preocupa e, segundo um sociólogo, está relacionada à má gestão da política de segurança pública do Estado.

Em Itirapina, a penitenciária I tem capacidade para 316 presos, mas está com mais que o dobro, 669, e o anexo de regime semiaberto tem 39 pessoas acima do limite de 222 vagas. Já a unidade II tem 970 detentos acima da capacidade, que é de 1.280. Em Casa Branca, a penitenciária pode abrigar 926 pessoas, mas está com 1.903. Em Araraquara, a situação não é diferente. A penitenciária tem 1.541 presos, mas foi construída para 1.061.

Em nota, a SAP informou que estão sendo construídas mais unidades prisionais e que já foram inauguradas 17 novas prisões no Estado. Ainda segundo a secretaria, apenas na região estão em andamento presídios em cidades como Piracicaba, Mogi Guaçu e Mairinque.

Mas, sozinhas, as novas prisões podem não resolver o problema. “Todas as unidades têm escassez de funcionários e quando isso acontece em uma prisão que está superlotada é preciso encontrar alternativas para conseguir gerenciar essas unidades prisionais. Hoje os espaços de vivência dentro das penitenciárias são administrados pelo crime e não pelo Estado”, afirmou o sociólogo Felipe Ataíde Lins de Melo.

Para ele, a superlotação está relacionada à má gestão da política de segurança pública do Estado e algumas medidas podem ajudar a resolver a questão. “Modernização da própria administração penitenciária, e passa por uma maior atuação da Defensoria Pública, pelo fortalecimento da Defensoria Pública, da esfera da Justiça no que diz respeito à situação do encarceramento”.
 
Problemas

A superlotação das celas é uma das críticas mais recorrentes de quem conhece a situação da penitenciária de Itirapina. Uma mulher que a cada dois meses visita o irmão, preso há um ano por furto, não se conforma com as condições. Ela diz que 16 presos convivem juntos na cela e que não têm água para tomar.  “É insuportável”,afirmou.

Outra visitante contou que os detentos têm de dividir os colchões e uma aposentada relatou que seu filho de 26 anos, preso por tráfico de drogas, também reclama da alimentação na penitenciária. “Ele falou que põe na boca, a boca enche de água, ele tem que jogar fora. Ele se alimenta de bolacha, pão, as coisas que eu trago de casa”.


fonte: G1


domingo, 11 de janeiro de 2015

PCC movimenta R$ 100 milhões em contas bancárias nos EUA e na China



O PCC (Primeiro Comando da Capital) movimentou em 2013 e em 2014 cerca de R$ 100 milhões em contas bancárias fantasmas na China e Estados Unidos.

A descoberta da movimentação financeira no exterior foi feita pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), após a prisão de Amarildo Ribeiro da Silva, conhecido como Júlio, em julho do ano passado.

Além de Amarildo foram presas outras 39 pessoas, incluindo Marivaldo Maia Souza, conhecido como "o Tio". Segundo o Deic, Amarildo era o gerente financeiro da facção e liberava para os integrantes do grupo dinheiro para a compra de armas e drogas no exterior.

A organização faturava R$ 7 milhões mensais apenas com o tráfico de drogas.

No dia da prisão de Amarildo, policiais civis encontraram no bolso da calça dele dois depósitos bancários. Os documentos foram rastreados e o Deic chegou ao endereço de uma corretora de câmbio em Pinheiros, bairro nobre na zona oeste de São Paulo.

No final do mês passado, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na corretora e recolheram computadores e documentos. O departamento apurou que só essa casa de câmbio movimentou R$ 50 milhões para o PCC em contas no exterior.

Uma outra corretora de câmbio também é investigada por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. O dono é um doleiro conhecido no cenário nacional. Envolvido com políticos, ele foi condenado e ficou preso sob a acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Cumpriu pena na penitenciária de segurança máxima de Avaré, no Interior paulista. Lá conheceu a liderança do PCC.

Esquema passa pelo Paraguai

Ao analisar a documentação apreendida durante as operações policiais, o Deic teve outra surpresa. Os IPs (números que identificam computadores dentro da Internet) utilizados pelo PCC na movimentação de dinheiro na China e nos Estados Unidos têm como endereço o Paraguai.

O Deic suspeita que a facção lava o dinheiro fazendo remessas para o exterior, depois o dinheiro volta para o Paraguai, onde a organização criminosa compra drogas e armas para distribuir no Brasil, principalmente em São Paulo.

Na operação de julho do ano passado, o Deic também apurou que um dos envolvidos com os 40 presos sob a acusação de tráfico de drogas era Fabiano Alves de Souza, o Paca, homem apontado como integrante da cúpula da facção criminosa.

Os policiais descobriram que Paca esteve no Paraguai, no ano passado, gerenciando os negócios ilícitos da organização. Ele está com a prisão preventiva decretada e continua foragido.

Os policiais do departamento não quiseram se manifestar sobre o assunto porque o caso está sob segredo judicial. Porém, o Deic já tem em mãos um organograma com os nomes dos acusados.
O departamento pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos.


fonte: R7
créditos: Alvaro Magalhães, do R7 e Josmar Jozino, da TV Record

Caos: 1 agente penitenciário para 133 presos



A Penitenciária Masculina de Ribeirão Preto conta hoje com cerca de 150 agentes para vigiar mais de 2 mil presos. Segundo recomendação da ONU (Organização das Nações Unidas), deve haver 1 agente penitenciário para cada grupo de 10 presos, ou seja, seriam necessários ao menos 200 profissionais na unidade. Mas conta não é simples assim: o déficit vai muito além de 50 agentes.

O diretor regional administrativo do Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), José Carlos dos Santos Ernesto, explica que hoje ao menos 90% dos agentes penitenciários estão desviados da sua principal função – monitorar os presos para garantir a segurança nas unidades.

Com isso, na Penitenciária de Ribeirão haveria, efetivamente, 15 agentes penitenciários para cuidar de mais de 2 mil presos – uma proporção de 1 agente para cada 133 presos.

“Muitos dos agentes estão em desvio de função – tem agente que fica em trabalhos administrativos (no almoxarifado, no financeiro, na farmácia, no protocolo, no cadastro), sem contar os que estão de férias e de licença. A cadeia funciona, hoje, no piloto automático”, denuncia um agente penitenciário que não quis se identificar. O sindicato da categoria endossa as denúncias.

Segundo o agente, o ideal seria ter, no mínimo, de 40 a 50 agentes durante o dia e 15 durante a noite. “Há presos que precisam ser levados ao Fórum, que passam mal e precisam ser levados ao hospital. Quando isso acontece, são dois agentes que desfalcam a equipe no trabalho diário. Essa situação deixa todos os funcionários numa tensão sem tamanho. Não existe segurança para trabalhar”, avisa o agente.

O diretor do sindicato acrescenta que grande parte dos agentes tem sua ocupação desvirtuada porque as outras funções deveriam ser desempenhadas por oficiais administrativos, com salário pouco maior de R$ 1 mil, valor que não atrai muitos candidatos. Por conta disso, agentes de segurança são deslocados das suas funções. “As vagas de concurso para oficiais administrativo não são supridas”, diz.

Ernesto ressalta que hoje, no Estado de São Paulo, há 1.221 agentes penitenciários afastados por conta de problemas psicológicos. “O sistema está totalmente sucateado e, em consequência disso, sucateia os funcionários. Para se ter uma ideia da gravidade, somente na Penitenciária 2 de Serra Azul temos quase 40 agentes afastados por problemas de saúde”, denuncia.


fonte: Jornal A Cidade
créditos: Lucas Catanho e Thiago Roque

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Após matar quarto preso, 'serial killer da cadeia' é transferido novamente



Foi transferido da penitenciária de Andradina (SP) para o presídio de segurança máxima em Presidente Venceslau (SP) o detento de 23 anos que matou o quarto colega de cela nesta quarta-feira (7).

Segundo informações da polícia, os dois teriam se desentendido e começaram a brigar. Foi então que o servente de pedreiro Geovani José da Silva asfixiou o colega com uma chave de braço. A briga se deu apenas dois dias depois dele ser colocado em uma cela especial junto com outro homem.

Geovani foi levado para o 1º Distrito Policial de Andradina, onde foi ouvido. "Ele confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa. Disse também que já tinha matado outros três companheiros de cela, e que tinha sido transferido várias vezes por problemas de relacionamento com outros presos", afirma o delegado Vinicius Barbosa.

O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), onde passou por exame necroscópico. Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que foram instaurados procedimentos preliminares e disciplinares para apurar o caso.

 fonte: G1

Detento é sufocado e morto por colega de cela em penitenciária

Um detento, de 23 anos matou, nesta quarta-feira (7), um colega de cela, de 24 anos, enforcado, na penitenciária de Andradina (SP). Esta já é a quinta vítima que o detento mata em suas mudanças de presídio. Segundo informações da polícia, os dois teriam se desentendido e começaram a brigar apenas dois dias depois de sua chegada. O criminoso então teria enforcado o colega com uma chave de braço.

A ficha criminal do detento, que foi preso por assalto a mão armada, tem outros quatro homicídios, todos praticados dentro de presídios. O criminoso foi levado para depoimento no 1º Distrito Policial de Andradina, onde foi ouvido. Em depoimento à polícia, ele confessou o crime, mas disse que teria utilizado o golpe por defesa.

O corpo da vítima foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) onde passou por exame necroscópico. O detento foi transferido para a penitenciária de Presidente Venceslau (SP). Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que foram instaurados procedimentos preliminares e disciplinares para apurar o caso.


fonte: G1