quarta-feira, 13 de março de 2013

Marcos Willian Herbas Camacho, ( Marcola ) é sentenciado a 160 anos de reclusão



O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) confirmou nesta quarta-feira (13) a condenação de Marcos Willian Herbas Camacho, conhecido como Marcola, a 160 anos de reclusão por ser um dos mandantes das mortes ocorridas em rebelião na Casa de Detenção São Paulo (Carandiru), na zona norte da capital, em 2001. A sentença foi dada pelo 2.º Tribunal do Júri de São Paulo, há exatamente uma semana.

Marcola foi apontado como integrante facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). "Nesta condição", escreve na sentença o juiz de direito Alexandre Andreta dos Santos, "e com o auxílio de terceiras pessoas, todas sob o seu comando, perpetrou, como mentor, o motim conhecido como 'mega Rebelião', movimento este que, de forma simultânea, conseguiu rebelar quase a totalidade dos presídios do Estado de São Paulo".

Marcola foi condenado por participação em oito crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, uso de meio cruel e uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima) e mais quatro crimes de constrangimento ilegal. Na sentença, o juiz relata que "o acusado, juntamente com terceiros, detinha o domínio do fato, mentor intelectual que se serve de outras pessoas, conhecedoras da ilicitude das suas ações, para executar, às suas ordens, os diversos crimes objetos da presente ação".

De acordo com a denúncia, as mortes ocorridas durante a megarrebelião foram ordenadas por Marcola, Edmir Vollete, Edmir Armando Alfenas, Marcos Magalhães dos Santos, Ronie Rodrigues Santiago e Cesar Augusto Roriz Silva. O promotor responsável pelo caso, Norberto Joia, explica que Vollete e Alfenas também foram condenados como mandantes em dezembro de 2012, a 197 anos e 148 anos de reclusão, respectivamente. Os outros três acusados já faleceram.

Na semana passada, Marcola não quis ser trazido da Penitenciária de Presidente Venceslau (SP) para acompanhar o julgamento.



fonte: IG Último Segundo
 

Instalação de presídio em Catanduva SP é discutida



A instalação de uma unidade prisional em Catanduva foi tema de reunião entre Prefeitura e representantes da sociedade civil, na tarde de ontem. O assunto foi debatido e integrantes de vários setores da cidade puderam expor suas opiniões. Cerca de 40 pessoas participaram da reunião, dentre elas o Bispo Dom Otacílio Luziano da Silva, presidentes de sindicatos, Lojas Maçônicas e Lions Catanduva.

O prefeito Geraldo Vinholi (PSDB) voltou a informar sobre a abertura do Governo do Estado em conversar sobre o assunto e reforçou a importância em se debater com a sociedade.

Na reunião, o prefeito afirmou que Catanduva ainda possui uma grande lotação na Cadeia Pública e que manda diariamente presos para outros municípios, com isso, pelo menos duas viaturas ficam disponíveis para o transporte de presos, segundo ele, que poderiam ser usadas para rondas ostensivas.

Uma das preocupações apontadas é que como se trata de um projeto de regionalização, Catanduva poderia não ter a unidade em área do município, mas muito próximo. Fazendo com que a cidade arque com as despesas e outra cidade receba os benefícios.

“Caso digamos não e pela grande demanda existente no que diz respeito ao sistema penitenciário, corremos o risco de uma cidade vizinha aceitar, receber respaldo do Estado, gerar empregos, ter aumento na segurança, deixando o ônus para Catanduva no que se diz respeito ao resto”, apontou um dos membros da Maçonaria.

Dom Octacílio Luziano da Silva, que faz parte da Pastoral Carcerária Estadual, mas que em anos anteriores vestiu a camisa, literalmente, do movimento contra o presídio, apontou que a unidade prisional é um bem necessário e afirmou ser justo ter a unidade, uma vez que a cidade também gera presos e precisa comportá-los. “Vejo o presídio como necessário, porém, para que venha para Catanduva ele precisa receber presos regionais e não de outras localidades e também ser composto pelo regime fechado. Não podemos fugir de algo que se faz necessário. Creio que a sociedade tem de ponderar, pois vejo mínimos impactos negativos. Temos de lutar para que ele atenda a necessidade de Catanduva”, comentou o Bispo Dom Octacílio.

Segundo a assessoria de Comunicação, nesta semana outra reunião será agendada, mas ainda não tem data definida.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) reafirmou ontem a necessidade do Estado em construir mais unidades prisionais e também a construção do presídio em Catanduva.

O chefe do Executivo estadual informou durante coletiva à imprensa, que existe a possibilidade de alterar o projeto de construção – de semi-aberto para regime fechado – e garantiu que a cidade terá outros benefícios, com a vinda do presídio. Nem nenhum momento da entrevista, Alckmin afirmou estar aberto ao diálogo e considerar a possibilidade da não construção da unidade prisional.

O governador ainda reforçou que a área já foi escolhida e não fica tão próxima ao município. “Não podemos mais ter presos em distritos ou cadeias”, reforçou.

Alckmin reforçou ainda que se alguma cidade quiser que seja instalada uma unidade prisional terá benefícios do governo, em troca.

Quando houve a primeira declaração de utilidade para a construção do presídio, o prefeito de Novais, Silvio Arruda, teria ido até São Paulo e se mostrado interessado em que a unidade prisional fosse construída em área do município, no entanto, o Governo do Estado não aceitou as áreas indicadas por Silvio Arruda.

O decreto do governador, que declara a área próxima a rodovia Comendador Pedro Monteleone (SP-351) como de utilidade pública para desapropriação, foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no dia 5 de março.



fonte: O Regional on line

Presos perigosos são transferidos de SP para presídio federal em Rondônia

Doze presos considerados perigosos foram transferidos de São Paulo para um presídio federal em Rondônia. Por medida de segurança, os policiais que participaram da operação não são identificados na reportagem.

Ainda de madrugada, os presos foram retirados da penitenciaria Adriano Marrey, em Guarulhos, sem saber para onde estavam sendo levados. O comboio seguiu escoltado para a base aérea de Cumbica.

Os 12 homens são acusados de participar de crimes contra policiais em São Paulo.

Divididos em dois grupos e algemados uns aos outros, os presos foram levados para o avião cargueiro da Força Aérea Brasileira.

De lá, os homens vão para o presídio federal de Porto Velho, em Rondônia. A intenção da Secretaria de Segurança é que a distância consiga isolar bandidos que, mesmo presos, continuavam a comandar crimes em São Paulo.

Segundo o governo paulista, dois dos transferidos desta sexta são chefes da facção criminosa que atua nos presídios do estado. E todos participaram de ataques contra policiais que ocorreram entre julho e dezembro do ano passado. Ao todo, 18 criminosos já foram transferidos para Porto Velho desde que os governos federal e de São Paulo fizeram uma parceria para combater o crime organizado.

A Secretaria de Segurança planeja mandar mais seis nos próximos dias.

“Isso dificulta a comunicação dessas pessoas que participam desses crimes hediondos.
E, portanto, é uma atitude correta e esperada do estado de agir com rigor nesse casos”, disse Fernando Grella, secretário de segurança de São Paulo.

O avião da FAB deixou Guarulhos às 8h10 da manhã para uma viagem que iria durar oito horas até Porto Velho.



fonte:  JN - G1


Possível presídio em Catanduva, SP, gera revolta em moradores



O decreto do governo do Estado de São Paulo que determinou a desapropriação de uma área em Catanduva (SP) para a construção de uma unidade prisional vem causando medo na cidade. Quem mora por perto não gostou nada da novidade.

A área que será desapropriada fica perto da Rodovia Comendador Pedro Manteleone, a SP-351; são mais de 175 mil metros quadrados. A Secretaria de Administração Penitenciária não informou ainda que tipo de unidade prisional será instalada no local.

Mesmo distante da cidade, os moradores estão preocupados e temem que a violência aumente na cidade. “Acho péssimo, ninguém quer, a população não quer porque vai afetar muito a cidade um presídio aqui”, afirma a aposentada Olinda Borges.

Desde que o decreto foi publicado no Diário Oficial não se fala em outro assunto na cidade: e essa não é a primeira vez que a possibilidade de se construir um presídio na cidade gera polêmica. Em 2011, os moradores fizeram várias manifestações contra a instalação da unidade prisional.

Na época, os comerciantes da área central fecharam as portas em sinal de protesto. A população lotou uma das principais praças da cidade para participar de um ato ecumênico organizado por entidades, empresários e representantes das igrejas.

Amarildo Davoli, um dos líderes do movimento Alerta Catanduva, disse que todos foram pegos de surpresa com esse decreto, já que no passado o governador e o prefeito haviam garantido que isso não ocorreria. “Uma audiência pública com o atual governo de São Paulo prometeu para grupo que o presídio estava suspenso e o prefeito veio a público falar que o presídio estava cancelado”, afirma.

O aposentado Paulo Faccio tem 60 anos. Ele nasceu e passou a vida toda em Catanduva e assim como a maioria dos moradores ficou assustado com a notícia. “Acho que vai complicar para a cidade, porque vai vir muita gente para cá, pessoas que vão fazer visitas. Pode ser bom ou ruim, já que a criminalidade também pode aumentar”, diz.

O prefeito de Catanduva (SP), Geraldo Vinholi, esteve reunido nesta quarta-feira (6) com o secretário da Administração Penitenciária que ratificou a necessidade da construção do presídio. Vinholi disse que aguarda a intermediação de um deputado junto ao governador do estado para que a obra não seja realizada.

Sobre a promessa citada pelo integrante do movimento Alerta Catanduva, a assessoria do governador Geraldo Alckmin informou que ele estava viajando e não poderia responder. Vinholi também não comentou o assunto.

Além de Catanduva, mais uma cidade da região noroeste paulista pode ter uma penitenciária. A Secretaria de Administração Penitenciária já está avaliando áreas em Paulo de Faria (SP). Atualmente duas unidades prisionais estão em construção no noroeste, uma em Riolândia (SP) e outra em Icém (SP).



fonte: G1 Rio Preto

JURI AO VIVO - Caso Mércia Nakashima

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quinta-feira, 7 de março de 2013

Agente penitenciário tenta impedir assalto e acaba morto em Diadema

Um agente penitenciário foi morto durante uma tentativa de assalto em frente a uma agência bancária em Diadema por volta das 12h50 desta quinta-feira (7), de acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) do ABC.

O suspeito abordou uma pessoa na saída do banco, na Avenida Antônio Piranga. O agente, que estava próximo, tentou intervir e foi baleado. De acordo com o Copom, a vítima morreu no local. O suspeito conseguiu fugir.


fonte: G1
 

Esgoto de presídios de Ribeirão Preto está na mira do MP

O Ministério Público constatou irregularidades nas lagoas de tratamento de esgoto do Centro de Detenção Provisória e Penitenciária de Ribeirão Preto localizadas na zona Leste da cidade, área de recarga do Aquífero Guarani, o maior manancial de água potável do planeta.

A Promotoria concedeu à SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) 45 dias para regularizar a situação em setembro de 2012. O prazo foi prorrogado por mais 45 dias no início deste ano. Se nada for resolvido, o caso deve ir à Justiça.

As lagoas recebem o esgoto das duas unidades prisionais que abrigam 2.731 detentos, segundo números divulgados pela SAP, que aponta que ainda não foi notificada da ação do MP.

"Nós recebemos a denúncia por e-mail que falava sobre o cheiro de esgoto causado pelas fezes. Mandamos os nossos engenheiros vistoriar as lagoas de contenção e eles constataram irregularidades", diz a promotora Claudia Habib, do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente).

No laudo feito pelos técnicos do MP consta que as unidades não controlam o desempenho do tratamento de esgoto das lagoas. Apenas o entorno delas é capinado e são retirados óleo e graxos que se concentram na superfície da lagoa. Os resíduos são mandados para um leito de secagem e em seguida enviados para o rio Tamanduá.

O engenheiro Olavo Nepomuceno, do MP, afirma que se a água fosse devidamente tratada poderia ser usada para a agricultura.

Funcionários e familiares de presos dizem que o mau cheiro da lagoa é insuportável. "Nós ficamos sabendo quando os técnicos vieram vistoriar a área, mas até hoje não foi feito nada. Continua tudo do mesmo jeito. Quem sofre é quem trabalha aqui", diz um agente penitenciário, que não quis se identificar.

A mulher de um preso, que não quer ser identificada, também relata o problema. "Tem final de semana que fica insuportável. Eles falam que tratam do esgoto, mas não fazem nada."


fonte: Jornal A Cidade
créditos: Jucimara de Pauda

Princípio de rebelião é contido na penitenciária de Montalvão



Um tumulto entre detentos da Penitenciária "Wellington Rodrigo Segura" de Montalvão, distrito de Presidente Prudente, deixou a unidade em alerta durante a manhã desta terça-feira (5). Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), três presos teriam empurrado a porta da cela contra um agente e todos os outros começaram a se confrontar.

Ainda conforme a SAP, o agente fazia a transferência dos detentos das celas para o setor de escola, mas conseguiu chamar reforços e o tumulto foi contido, evitando uma rebelião.

No entanto, um dos internos foi levado com urgência e com ferimentos graves ao Hospital Regional de Prudente. Além dele, outros três que se feriram levemente também foram levados ao HR. No entanto, o estado de saúde dos internos não foi divulgado.

Já o agente que estava no início da ação não se feriu, bem como todo o reforço.

Por meio de nota, a SAP informou que “o que ocorreu foi um ato indisciplinar”, e que por isso, “foi instaurado um procedimento apuratório disciplinar em desfavor dos reeducandos agressores, que serão removidos da unidade.”

O presídio, que tem capacidade para 630 presos, possui hoje 900 detentos.


fonte: iFronteira.com

Comédia Americana: Ladrão esquece correspondência no local do roubo e é preso pouco depois



A polícia de Hemet, no estado da Califórnia (EUA), não teve muitos problemas para encontrar e prender um homem que havia roubado alguns itens de um mercado local, já que o criminoso deixou uma correspondência no local contento seu nome e endereço completos.

Salvador Barnes, de 31 anos alegou ao dono da loja que estava armado e, em seguida, deixou o estabelecimento levando algumas mercadorias consigo, de acordo com o jornal “Press Enterprise”.

Os oficiais encontraram a correspondência, foram até o endereço indicado na carta e encontraram Salvador dentro de sua residência. O homem ainda tentou fugir, todavia, acabou sendo detido após uma curta perseguição. Barnes foi preso por roubo e detido sem fiança estabelecida.


fonte: G1