quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Em tentativa de furto, homem acaba entalado em janela na cidade de Jaboticabal, interior de SP



Um homem tentou furtar um botijão de gás e acabou preso na janela de um posto de saúde na cidade de Jaboticabal, interior de São Paulo. Com ferimentos na barriga, ele foi liberado após prestar depoimento à polícia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem estava pendurado quando o resgate chegou ao local. "Nós fomos acionados por um vigia que faz a segurança do posto de saúde. O funcionário disse ter ouvido gritos de socorro e não conseguiu ajudar o suspeito", disse o sargento Mauro de Oliveira Cardoso em entrevista à Folha de S.Paulo.

Para o resgate, foi preciso cortar as grades da janela em ele estava preso. Ele chegou a ficar 1h30 naquela posição.

De acordo com a polícia, o rapaz já tinha passagem por furto.




fonte:  Yahoo! Notícias

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

São Paulo faz varredura em presídios para apreender celulares e isolar facções



Uma equipe do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, está ajudando a polícia de São Paulo a varrer os 143 presídios existentes no Estado em busca de aparelhos de telefone celular em poder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e de outras quadrilhas que comandam o crime de dentro das prisões.

A operação foi definida depois que a Secretaria de Segurança Pública aceitou a oferta do Ministério da Justiça. O Depen passou a disponibilizar técnicos e equipamentos eletrônicos para organizar o monitoramento. É parte do esforço de cooperação para integrar as polícias estaduais e federais em São Paulo.

A arma para cortar a comunicação do PCC com criminosos soltos é resultado da evolução tecnológica. Conhecido tecnicamente GI-2, a engenhoca é uma infalível ferramenta de varredura: intercepta com precisão milimétrica o aparelho e o chip com o número do telefone, normalmente escondidos em locais de difícil localização visual nas celas.

Instaladas dentro ou nas imediações das cadeias, as maletas com o GI-2 monitoram os sinais emitidos pelas ligações telefônicas e produzem relatórios com os números dos aparelhos e chips em atividade. Atualmente de uso exclusivo do Ministério da Justiça, o equipamento é operado por uma equipe técnica do Depen em ação conjunta com as áreas de inteligência e operações da polícia.

Uma vez localizado, o aparelho pode ser apreendido ou, dependendo das investigações em curso, mantido sob o controle da polícia. Desde 2011, o GI-2 localizou perto de 10 mil aparelhos celulares em sete Estados cujos governos requisitaram os serviços ao Ministério da Justiça.

Em Estados como a Bahia, segundo dados do Ministério da Justiça, a apreensão dos aparelhos celulares ajudou a reduzir a criminalidade em geral em até 25%. É a constatação de que grande parte dos crimes - como roubos a bancos, a carros de transportes de valores ou tráfico de drogas - são planejados dentro das cadeias e nas barbas dos gestores do sistema prisional.

No caso de São Paulo foi também dos presídios que partiram as ordens para a execução de policiais na onda de violência que envolve, de um lado, a PM e, de outro, os chefões do PCC. O acordo de cooperação entre Depen e Secretaria de Assuntos Penitenciários de São Paulo envolve também a transferência de criminosos de alta periculosidade para as prisões federais.

O Depen administra atualmente quatro prisões federais: Catanduvas (PR), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Campo Grande (MS). Juntas elas têm capacidade para 832 vagas. São equipadas com sistemas de monitoramento eletrônico que impedem o uso de telefones celulares e, com regime disciplinar e de visitas diferenciado, consideradas a prova de fuga.

As ações integradas foram organizadas a partir do final do ano passado, na esteira da onda de violência provocada pela guerra entre PM paulista e PCC, depois que a presidenta  Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin abriram negociações que resultaram em convênios na área de segurança pública. O entendimento rompeu o histórico impasse entre Ministério da Justiça e Secretaria de Segurança, permitindo o planejamento de ações em conjuntas para enfrentar as facções.


fonte: IG São Paulo
créditos: Vasconcelo Quadro 


Detentos ateiam fogo em colchões em presídio da zona oeste

Seis presos atearam fogo em colchões no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros 4, na zona oeste de São Paulo, na noite de hoje. Um deles ficou ferido.

A SAP (Secretaria de Administração penitenciária) informou que o tumulto começou por volta das 19h50. A ala atingida abrigava presos recém-chegados ao CDP.

O fogo foi controlado rapidamente pelos funcionários do presídio. Um dos detentos ficou ferido e foi encaminhado ao hospital da região. A SAP não informou o estado de saúde da vítima.

A secretaria informou que vai abrir sindicância para apurar as circunstâncias dos fatos e avaliar se haverá sanção disciplinar. Os presos da ala onde houve o início de rebelião foram realocados para outra ala.


fonte: Jornal A Cidade

Mais de 20 celulares são apreendidos em penitenciária na Grande SP



Vinte e dois celulares foram encontrados, na madrugada desta sexta-feira (8), dentro da Penitenciária 2, em Franco da Rocha, região metropolitana de São Paulo, por agentes penitenciários. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), os aparelhos telefônicos estavam em pacotes e foram arremessados, por um homem ainda não identificado, para dentro do presídio.

De acordo com a SAP, a polícia também foi chamada. Junto com os celulares, foram encontrados 27 baterias, três chips, oito carregadores e quatro fones de ouvido. A apreensão ocorreu por volta das 4h15, quando agentes de segurança da penitenciária flagraram um homem atirando pacotes amarrados por cima do muro da unidade. Disparos de atenção foram efetuados, mas o homem fugiu em direção a uma mata próxima.

Até as 15h30 desta sexta-feira, a polícia ainda não tinha informações sobre a identidade do criminoso que jogou os celulares.


fonte: G1

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Geraldo Alckmin inaugura unidades prisionais em Cerqueira César, SP



O governado do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, inaugurou nesta segunda-feira (4) o complexo prisional de Cerqueira César (SP). A área tem um Centro de Detenção Provisória (CDP) e uma penitenciária masculina.

Com a inauguração, serão abertas 1.536 novas vagas no sistema prisional do estado. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), as unidades integram o plano de expansão de unidades prisionais. O CDP e a penitenciária de Cerqueira César são as primeiras unidades inauguradas este ano. Outras duas – nos mesmos padrões – serão entregues em breve, em Capela do Alto (SP). Após entrarem em funcionamento, o sistema prisional paulista terá um acréscimo de 3.072 novas vagas.

Cada unidade tem capacidade para abrigar 768 presos. O CDP é destinado a custodiar presos provisórios – que aguardam julgamento – e a penitenciária, presos condenados. Em Cerqueira César, o terreno destinado à implantação do complexo está localizado na zona rural. Fica na rodovia Salim Antonio Curiati (SP- 245), na altura do quilômetro 21.

De acordo com a SAP, para operação das unidades houve a contratação de 266 funcionários para atuarem no CDP e outros 271 para a penitenciária, entre eles agentes de segurança, médicos, assistentes sociais, psicólogos oficiais administrativos e operacionais, entre outros. Eles atuarão em áreas setorizadas, todas voltadas para o atendimento ao reeducando de acordo com a atividade. Os agentes atuarão nos setores externo e interno, separados pela muralha, no controle da segurança, visando o acesso, o fluxo e circulação de pessoas.

Estrutura

As duas unidades prisionais foram construídas com oito raios, onde se localizam as celas e os pátios de atividades. Cada raio tem capacidade para abrigar 96 detentos e conta com um pátio de sol exclusivo. Os raios são interligados por uma galeria central com acesso exclusivo por meio de gaiolas localizadas em cada um deles. O controle e a segurança da área dos detentos é realizado pelo pavimento superior da galeria central e pelas torres de vigilância, localizadas em cada extremidade da muralha de segurança.

Todos os CDPs e penitenciárias masculinas previstas no projeto de expansão de unidades prisionais são construídos com esse novo padrão.

Junto aos raios habitacionais, localizam-se os três pavilhões de trabalho e o pavilhão de serviços com a cozinha industrial do complexo. O pavilhão de inclusão e saúde, com dois pavimentos, fica no acesso em frente à área de segurança dos raios.

O setor interno, delimitado pela muralha de segurança, tem um sistema viário interno que circunda as edificações prisionais, denominado zona de tiro.

O setor prisional é constituído pelo edifício da inclusão, triagem e saúde, edifício de serviços onde se localiza a cozinha industrial, edifício de serviços com salas de aula com circulação central e a galeria.
Em seguida, interligados pela galeria com acesso por meio de gaiolas ficam os raios com as celas e pátios para os detentos e os edifícios de serviços para trabalho. Na muralha de segurança localizam-se as torres de vigilância, sendo uma em cada extremidade, e as guaritas intermediárias.

Para coibir a entrada de objetos não permitidos, as unidades estão equipadas com os seguintes equipamentos de segurança: portais detectores de metais de alta intensidade e sensibilidade, além de aparelhos de Raio-X de maior e menor porte e banquinhos detectores de metais. As duas unidades possuem cozinha, lavanderia, setor de padaria e salas de aula.

As unidades ainda contam com alarme de incêndio, alarme de segurança, sistema de controle de acesso (dois detectores de metais tipo portal, microprocessador) e infraestrutura para sistema de circuito fechado de TV e detecção de metais.


fonte: G1

domingo, 3 de fevereiro de 2013

04.02.2013 - Inauguraçao das Unidades Prisionais de Cerqueira Cesar



O CDP e a penitenciária de Cerqueira César são as primeiras unidades inauguradas este ano. Outras duas – nos mesmos padrões – serão entregues em breve, em Capela do Alto. 

Após entrarem em funcionamento, o sistema prisional paulista terá um acréscimo de 3.072 novas vagas disponíveis.

Com capacidade para abrigar 768 presos, cada uma, o CDP é destinado a custodiar presos provisórios – que aguardam julgamento – e a penitenciária, presos condenados. As unidades foram construídas com base em sólidos projetos de engenharia que primam pelas boas condições de custódia dos presos, com foco na segurança, pois são proporcionadas melhorias tanto para os reeducandos quanto para a sociedade. Os profissionais que atuam nas unidades penais são altamente qualificados para desempenhar as funções de custódia de presos. Outro fator importante é a possibilidade do policial civil dedicar-se ainda mais ao trabalho investigativo e de capturas, já que, na maioria dos casos, os Distritos Policiais localizam-se em regiões centrais dos municípios.

Fora do perímetro urbano 

O terreno destinado à implantação do CDP e PM localiza-se na zona rural de Cerqueira César, à Rodovia Salim Antonio Curiati – SP 245 – Km 21 + 260 m, em São Paulo.

A concepção do projeto e o programa funcional são os mesmos, tanto para o Centro de Detenção Provisória, quanto para a Penitenciária Masculina.

Os projetos preveem para operação de cada uma das unidades a contratação de 266 funcionários para atuarem no CDP e outros 271 para a penitenciária, entre eles Agentes de segurança, médicos, assistentes sociais, psicólogos oficiais administrativos e operacionais, entre outros. Eles atuarão em áreas setorizadas, todas voltadas para o atendimento ao reeducando de acordo com a atividade. Os agentes atuarão nos setores externo e interno, separados pela muralha, no controle da segurança, visando o acesso, o fluxo e circulação de pessoas.

fonte: SAP 
 

Advogado preso fazia a quadrilha funcionar, diz delegado de Araraquara



“Ele fazia a quadrilha funcionar”, afirmou o delegado Elton Negrini sobre o advogado preso, nesta sexta-feira (1º), suspeito de integrar um grupo responsável pelo tráfico de drogas em Araraquara (SP). Para a Polícia Civil, ele intermediava informações entre presos da penitenciária de Araraquara e outros criminosos. Outras cinco pessoas envolvidas foram presas e todos fazem parte de uma facção criminosa que age no Estado de São Paulo.

As investigações começaram há cerca de quatro meses, após a execução de um policial militar na cidade. A quadrilha possui, ao menos, 15 integrantes presos em outras ocasiões.

Segundo o delegado Negrini, além de defender alguns dos integrantes da facção criminosa, o advogado, que não teve a identidade divulgada, também era responsável por transmitir as ordens que vinham de dentro da penitenciária para o restante da quadrilha.

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça ajudaram os policiais a identificar como a quadrilha atuava. Em uma delas, o advogado conversa com uma mulher sobre quem ficaria no comando do tráfico de drogas.  O marido dela, de dentro da penitenciária, é quem determinava.

Advogado: Ele falou para você deixar o Juninho mesmo.
Mulher: Ah! Entendi.
Advogado: Ele acha que se você deixar o Juninho é mais fácil de vocês cobrarem ele, do que se colocar um outro lá. Vai querer se aproveitar da situação, sabe?
Mulher: Entendi.

Bilhetes que foram apreendidos eram entregues ao defensor durante as visitas que ele fazia à penitenciária.

Na delegacia, ele foi acompanhado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Araraquara. Na saída, o advogado escondeu o rosto com um paletó e não quis se pronunciar. Ele será indiciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e formação de quadrilha e ficará no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Araraquara.


fonte: G1