terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Geraldo Alckmin inaugura unidades prisionais em Cerqueira César, SP



O governado do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, inaugurou nesta segunda-feira (4) o complexo prisional de Cerqueira César (SP). A área tem um Centro de Detenção Provisória (CDP) e uma penitenciária masculina.

Com a inauguração, serão abertas 1.536 novas vagas no sistema prisional do estado. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), as unidades integram o plano de expansão de unidades prisionais. O CDP e a penitenciária de Cerqueira César são as primeiras unidades inauguradas este ano. Outras duas – nos mesmos padrões – serão entregues em breve, em Capela do Alto (SP). Após entrarem em funcionamento, o sistema prisional paulista terá um acréscimo de 3.072 novas vagas.

Cada unidade tem capacidade para abrigar 768 presos. O CDP é destinado a custodiar presos provisórios – que aguardam julgamento – e a penitenciária, presos condenados. Em Cerqueira César, o terreno destinado à implantação do complexo está localizado na zona rural. Fica na rodovia Salim Antonio Curiati (SP- 245), na altura do quilômetro 21.

De acordo com a SAP, para operação das unidades houve a contratação de 266 funcionários para atuarem no CDP e outros 271 para a penitenciária, entre eles agentes de segurança, médicos, assistentes sociais, psicólogos oficiais administrativos e operacionais, entre outros. Eles atuarão em áreas setorizadas, todas voltadas para o atendimento ao reeducando de acordo com a atividade. Os agentes atuarão nos setores externo e interno, separados pela muralha, no controle da segurança, visando o acesso, o fluxo e circulação de pessoas.

Estrutura

As duas unidades prisionais foram construídas com oito raios, onde se localizam as celas e os pátios de atividades. Cada raio tem capacidade para abrigar 96 detentos e conta com um pátio de sol exclusivo. Os raios são interligados por uma galeria central com acesso exclusivo por meio de gaiolas localizadas em cada um deles. O controle e a segurança da área dos detentos é realizado pelo pavimento superior da galeria central e pelas torres de vigilância, localizadas em cada extremidade da muralha de segurança.

Todos os CDPs e penitenciárias masculinas previstas no projeto de expansão de unidades prisionais são construídos com esse novo padrão.

Junto aos raios habitacionais, localizam-se os três pavilhões de trabalho e o pavilhão de serviços com a cozinha industrial do complexo. O pavilhão de inclusão e saúde, com dois pavimentos, fica no acesso em frente à área de segurança dos raios.

O setor interno, delimitado pela muralha de segurança, tem um sistema viário interno que circunda as edificações prisionais, denominado zona de tiro.

O setor prisional é constituído pelo edifício da inclusão, triagem e saúde, edifício de serviços onde se localiza a cozinha industrial, edifício de serviços com salas de aula com circulação central e a galeria.
Em seguida, interligados pela galeria com acesso por meio de gaiolas ficam os raios com as celas e pátios para os detentos e os edifícios de serviços para trabalho. Na muralha de segurança localizam-se as torres de vigilância, sendo uma em cada extremidade, e as guaritas intermediárias.

Para coibir a entrada de objetos não permitidos, as unidades estão equipadas com os seguintes equipamentos de segurança: portais detectores de metais de alta intensidade e sensibilidade, além de aparelhos de Raio-X de maior e menor porte e banquinhos detectores de metais. As duas unidades possuem cozinha, lavanderia, setor de padaria e salas de aula.

As unidades ainda contam com alarme de incêndio, alarme de segurança, sistema de controle de acesso (dois detectores de metais tipo portal, microprocessador) e infraestrutura para sistema de circuito fechado de TV e detecção de metais.


fonte: G1

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