domingo, 18 de novembro de 2012

Mais um chefe de facção que atua em SP é transferido para RO

Sob um forte esquema de segurança, com utilização inclusive de helicóptero, o governo de São Paulo transferiu na tarde desta sexta-feira (16) Roberto Soriano, o Betinho Tiriça, considerado um dos principais cabeças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ele deixou o aeroporto de Presidente Prudente (a 558 km de São Paulo) num voo fretado para Rio Branco, no Acre, onde deverá seguir para o presídio federal de Porto Velho.

Betinho Tiriça é suspeito de ordenar a morte de seis policiais militares da Rota. Ele estava no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, onde há o RDD (regime disciplinar diferenciado), após ser flagrado enviando uma ordem para a matança.

Desde maio cumpria pena no regime RDD de Presidente Bernardes.

A transferência de Tiriça, considerado pela polícia como um dos oito principais integrantes do PCC, é por tempo indeterminado e faz parte de um acordo entre governo estadual e federal.

Procurada, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) não deu informações sobre a transferência.

ACORDO
 
Roberto Soriano é o segundo membro desse grupo a ser mandado para um presídio federal após ser acusado pela polícia de determinar a morte de policiais militares no Estado neste ano.

O outro preso já transferido para Porto Velho é Antônio Cesário da Silva, o Piauí, acusado de tráfico que a Secretaria da Segurança diz ter ordenado a morte de seis PMs.

Piauí estava penitenciária de Avaré, no interior paulista, após ser recapturado em Santa Catarina.

Embora fosse chefe do tráfico na favela Paraisópolis, a Promotoria considera Silva um integrante de menor importância do PCC.

Parte do Ministério Público defende a transferência de toda a cúpula para outros Estados, já que não há um prazo predefinido para voltarem a São Paulo. No RDD, onde existe um forte isolamento, o limite máximo é de 360 dias.

Promotores também consideram a transferência uma forma de combater o crime, uma vez que deve provocar a desarticulação do grupo e a troca definitiva da cúpula da facção.

BONDE
 
Além de Tiriça e Piauí, o presidiário Márcio Lemos de Lima, o Marcinho do PCC, que estava preso em Mato Grosso, foi transferido ontem para Porto Velho. Ele apontado como um integrante da facção paulista.

Foi levado em um voo comercial. O deslocamento da penitenciária teve apoio da Polícia Federal.
Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Rondônia, Marcinho do PCC é considerado de "alta periculosidade".

Entre as condenações estão três por roubo qualificado, duas por latrocínio (roubo seguido de morte), que, juntas, somam mais de 50 anos de reclusão.


fonte: Folha de S.Paulo
créditos: Rogério Pagnan

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MP de SP quer barrar saída no Natal de presos de organização criminosa

O Ministério Público em São Paulo vai pedir à Justiça para barrar a saída temporária, durante as festas de fim de ano, dos presos do regime semiaberto que forem integrantes da organização criminosa responsável por ordenar os ataques às forças de segurança do estado.

Até esta quarta-feira (14), 92 policiais militares tinham sido assassinados em São Paulo este ano.

Para a Promotoria das Execuções Criminais, a medida vai ajudar a garantir a segurança da população ao impedir que presidiários pertencentes ao grupo criminoso ganhem o benefício da saída, e se juntem, no período do Natal e Ano Novo, a outros bandidos responsáveis pelas mortes de policiais militares e agentes penitenciários, atentados contra bases da Polícia Militar e incêndios a ônibus.

Promotores ouvidos afirmaram que já enviaram requerimento à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) pedindo para a pasta identificar quem dos quase 4 mil presos, homens e mulheres que pleiteiam o benefício na capital, são integrantes do grupo criminoso que atua dentro e fora dos presídios paulistas.

A SAP teria essas informações porque já divide os presos por facções para evitar conflitos dentro das unidades que administra.

O ofício do MP teria sido entregue na última sexta-feira (9).

Assim que receber informações da SAP, a Promotoria irá se manifestar contrária ao benefício, em requerimento que será encaminhado para a Vara das Execuções Criminais. Juízes são os responsáveis por conceder, ou não, o benefício. Cabe ao MP e à SAP opinarem se a saída deve ser dada aos detentos que solicitaram o benefício.

Procurada para comentar o assunto, a SAP informou, por meio de nota da sua assessoria de imprensa, que “não tem poder para cancelar um benefício previsto em lei”. A equipe de reportagem não conseguiu localizar nenhum juiz representante da Vara das Execuções Criminais para falar do caso.

Nota da Promotoria das Execuções Criminais, divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério Público, explica o posicionamento sobre o assunto.“No entendimento dos promotores, fere o processo de ressocialização e põe em risco à ordem social inserir tais pessoas na sociedade em face da atual onda de violência que atinge o estado de São Paulo, com o aumento no número de homicídios de civis e policiais militares, e com as transferências do crime organizado para outros estados”, informa.

O texto prossegue informando que “deve ser exigida cautela redobrada na concessão de benefícios, até porque não se pode ignorar o fato de que muitos dos crimes são cometidos por ordem das facções criminosas que comandam os presídios”.

Segundo os promotores, “inserir o sentenciado de regime semiaberto numa excepcional onda de violência e criminalidade é ação que põe em risco esse processo e deve ser evitada”.

Agentes penitenciários ouvidos pela reportagem disseram temer alguma manifestação ou até mesmo rebelião dentro dos presídios por conta da posição do MP em querer impedir a saída temporária dos integrantes da facção que estão no regime semiaberto.

Saída temporária

Por lei, os presos do regime semiaberto têm direito a pleitear o benefício da saída temporária cinco vezes no ano, podendo se ausentar até sete dias da unidade prisional durante cada um dos períodos. A única exigência é retornar ao local onde cumpre a pena. Apesar disso, sempre há registros de foragidos. Quem não retorna perde o direito ao benefício e volta ao regime fechado.

Tradicionalmente, os juízes das Execuções Criminais determinam que as saídas ocorram nos feriados da Páscoa (entre março e abril), Dia das Mães (maio), Dia dos Pais (agosto), Dia das Crianças/Finados (outubro e novembro), e no Natal/Ano Novo (dezembro e janeiro).

O benefício das festas de fim de ano, geralmente, são dados entre os dias 24 de dezembro a 2 de janeiro.

Foi justamente numa dessas saídas temporárias, a do Dia das Mães, que o preso Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, voltou a Paraisópolis, na Zona Sul da capital, e determinou de lá o assassinato de seis policiais militares. Detido no Sul do país, ele é apontado pelo Ministério Público estadual como um dos integrantes da facção que determinou a morte de dois PMs para cada criminoso morto.

Carta encontrada na mesma comunidade ordenava que a missão dos criminosos deveria ser cumprida a partir do dia 8 de agosto deste ano. Desde então, policias são mortos. No revide, PMs são investigados pela Promotoria como suspeitos de organizarem grupos de extermínio para matar bandidos e vingarem a morte dos colegas policiais.

Recentemente, Piauí foi transferido para um presídio federal em Porto Velho, Rondônia, como parte do acordo entre o Ministério da Justiça e o governo paulista para coibir a onda de violência em São Paulo. Outras lideranças da facção paulista também serão deslocadas de presídios comuns para outras unidades prisionais federais ou Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no interior do estado.


fonte: G1

PCC planeja assassinato de juiz e promotores no Vale do Paraíba



Lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) estão planejando execução de um juiz e dois promotores do Vale do Paraíba. O VALE teve acesso com exclusividade a documentos que comprovam que o atentado foi agendado para este mês, com dia e hora marcada.

Entre as suspeitas para a execução estariam cobranças pelo juiz de maior rigor nas revistas de parentes de presos durante visitas. Já os promotores teriam acesso a informações de ações da facção criminosa nos presídios da região. Os ‘alvos’ ficaram sabendo do plano somente esta semana.

A denúncia foi encaminhada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no dia 6 de novembro, após uma oitiva feita na Comarca de Aparecida com um preso da penitenciária Potim 1. O preso, que tem envolvimento com membros da facção, disse durante a oitiva que quatro ‘sintonias’ de uma cidade da região já foram contratados para a execução. O valor não foi divulgado, mas de acordo com o documento, seria ‘um pagamento bom’. O dinheiro seria creditado em contas bancárias de mulheres de presos após as execuções.

Os mandantes da execução também teriam ligação com lideranças do PCC responsáveis por ordenar os ataques recentes em São Paulo.

Preocupação

O juiz foi procurado para comentar o assunto, mas funcionários informaram que ele está viajando. Um promotor não foi encontrado e o outro confirmou a denúncia. "Soubemos dias depois da informação ter sido relatada. Isso é muito sério. Já comuniquei aos órgãos competentes para que possam tomar as providências cabíveis”, disse o promotor.

O local de trabalho dos promotores já recebeu reforço na segurança.

Terror.
Os documentos em posse do Ministério Público também fazem menção a uma onda de ataques na região em novembro.

O VALE ainda apurou que o setor de inteligência da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) teve informações de que as unidades prisionais da região estão em alerta para possíveis rebeliões.

Promotores da região estariam sendo aconselhados a não fazer visitas aos presos.

Promotores ouvidos pela reportagem afirmaram que não fizeram visitas esta semana.

Outro lado.

A Secretaria Executiva do Gaeco informou, por meio de nota, que tomou conhecimento da suposta ameaça, que foi investigada, mas não comprovada.

O Tribunal de Justiça de São Paulo não comentou o assunto ontem.


MARCADOS

Polícia já identificou duas listas

São José dos Campos

Desde agosto do ano passado, pelo menos outras duas ‘listas de castigo’ do PCC (Primeiro Comando da Capital) com nomes de juízes, promotores e delegados e investigadores foram identificadas.

Em 13 de agosto de 2011, uma denúncia anônima foi encaminhada à Ouvidoria da SSP (Secretaria da Segurança Pública) com informações sobre uma lista com ameaças de morte contra 14 pessoas -- quatro delegados, oito investigadores, um juiz e um promotor.

Em 20 de julho deste ano, a ouvidoria recebeu um ofício e o encaminhou em 10 de setembro ao Deinter-1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), com denúncias de ameaças contra a vida de oito policiais em Taubaté, cujas execuções também teriam sido determinadas pelo PCC. A ordem teria partido de dentro da P-1 de Tremembé.


fonte: Bom Dia - Agencia O Vale

Delegada desafia PCC e ataca o secretário



Indignada com a postura da Secretaria de Segurança Pública sobre os incidentes que aterrorizam a capital paulista, uma delegada de Sorocaba - que optou por manter sua identidade em sigilo - pagou para adesivar uma grande frase no vidro traseiro do seu veículo, na tarde de ontem: “Vem PCC tô facinha pra você! Se o secretário de segurança não tá nem ai, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente.”

A delegada disse ao BOM DIA que tomou esta atitude após a confirmação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmar, no início da tarde de ontem, que não tem plano de trocar o comando da Segurança Pública, mesmo após a crise que matou mais de uma centena de pessoas na região metropolitana. “Não tem nenhuma alteração”, afirma.

Constatação / A delegada atua na Polícia Civil há 23 anos. “Negar que a onda de violência existe e está chegando em Sorocaba é o mesmo que dizer que Papai Noel existe”, destaca. Com o ato de protesto, ela espera que mais pessoas decidam romper o silêncio e se manifestar contra a atual situação do Estado.

“A cegueira nas atitudes do secretário de segurança pública perante aos atos criminosos é inadmissível”, avalia. Além disso, ela afirma que existem denúncias de ameaças de bombas contra companhias da Polícia Militar e Distritos Policiais. “Não me conformo com este caos”, desabafa.

Pela Vida / Explicando a frase escolhida para estampar o vidro de seu carro, a delegada afirma que não suporta mais ver pessoas inocentes morrendo na guerra da capital. “Eu me importo com o povo do meu Estado. Gostaria que o secretário de segurança se importasse da mesma maneira”, diz.

Para resolver a questão que ameaça a se espalhar pelo interior de São Paulo, a delegada ressalta a importância da valorização do serviço de inteligência da Polícia Civil que, segundo ela, é capaz de detectar os reais ‘donos do tráfico’ e membros de facções criminosas. “Violência só gera violência, não é assim que se ataca bandidos. Criminosos são combatidos com inteligência”, avalia. A mesma conclusão foi tirada pelo especialista em segurança pública e professor universitário Gustavo Barata, na edição publicada pelo jornal BOM DIA de sexta-feira.

A delegada finaliza seu depoimento avaliando seu próprio trabalho: “graças a Deus nunca precisei matar ninguém durante toda minha carreira, sei que corro o risco de sofrer retaliação pelo meu desabafo e, por isso, espero contar com o apoio da imprensa, isso se o PCC (Primeiro Comando da Capital) não me pegar primeiro.”

Entrevista de especialista fundamenta visão de delegada

Respondendo as perguntas do BOM DIA, o professor universitário, doutor em direito e especialista em segurança pública Gustavo Barata chegou a mesma conclusão que a delegada: é preciso integrar as forças policiais e valorizar o setor de inteligência da Polícia Civil. Confira trechos da entrevista:

Em Sorocaba, 90% dos pontos de venda de drogas pertencem ao PCC. O comércio de entorpecentes é a principal fonte de renda da facção atualmente. Como é possível combater isso?
A palavra-chave é inteligência. A investigação é muito importante para identificar os reais causadores dessa conduta. Sem esse trabalho, as prisões serão esporádicas, de pequenos traficantes. O trabalho da Polícia Civil identifica os reais fornecedores e distribuidores das drogas, denominados ‘grandes traficantes’. Porém, o trabalho investigativo precisa ser completo, com escutas telefônicas e determinação de pontos de lavagem de dinheiro. Tudo isso acaba convergindo para o combate efetivo e prisões dos criminosos. Por isso, as forças policiais precisam trabalhar de forma integrada.

O fato de o Governo do Estado negar a existência do PCC contribuiu para o fortalecimento da facção?
Claro. Se você nega que algo existe, você não atua e, com isso, aquilo cresce ainda mais. Essa negativa fez com que a facção criminosa se tornasse algo imenso, sem o comando do Estado perceber.

Boatos de mudanças não são desmentidos por assessoria

Na manhã de ontem, um boato de que o Secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto poderia deixar o cargo tomou conta da internet e, principalmente, das redes sociais.

A comoção foi gerada após o apresentador da rede Bandeirantes de televisão, José Luiz Datena, dizer em seu programa que, segundo informações recebidas, a troca de comando seria articulada pelo Palácio dos Bandeirantes, após a onda de ataques na capital paulista e região metropolitana.

A assessoria de imprensa da secretaria de segurança pública optou por não se posicionar sobre o fato. “Não podemos negar, nem confirmar o assunto, pois as informações que temos ainda não são oficiais”, destaca uma das assessoras da secretaria por telefone. A questão foi respondida após a declaração do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin afirmar que não pretende mudar o comando da Segurança Pública.

A possibilidade de mudança surgiu após a morte do servente Paulo Batista do Nascimento, 25 anos, que teria sido rendido e baleado por policiais e, na ocasião, o governador classificou o incidente como intolerável. 

Ao menos 90 policiais foram assassinados no Estado em 2012. Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram um crescimento de 102,82% no número de vítimas de homicídio no mês de setembro, só na capital paulista, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em todo o Estado, o aumento foi de 26,71% no mesmo período.


fonte: Bom Dia Sorocaba
créditos: Adriane Souza

sábado, 10 de novembro de 2012

Advogada que teria elo com facção criminosa do Estado de São Paulo foi assassinada



Uma advogada foi assassinada, em Araçatuba (SP), no pátio de um posto de combustíveis, na noite desta sexta-feira (9). A polícia suspeita de execução, já que a mulher foi morta após criminosos dispararem 10 vezes contra ela.

Priscila Soraya Dib, de 33 anos, estava com amigos no local quando dois homens, em uma moto, se aproximaram e atiraram. Segundo a polícia, foram 10 tiros e Priscila morreu na hora. O posto tem circuito interno de vigilância, mas as câmaras não conseguiram registrar a ação.
A advogada atuava na área criminal e, no ano passado, foi presa durante uma operação da Polícia Civil. Na casa dela, foi encontrado um rádio comunicador na frequência da polícia, além de drogas, um computador e celulares.

Tudo foi apreendido, e ela passou a responder processo na Justiça por envolvimento com criminosos. Priscila passou três meses na cadeia feminina de General Salgado (SP).

Por conta dessa investigação, a suspeita da polícia é de que a advogada tinha envolvimento com um grupo que age dentro e fora dos presídios do Estado. Os policiais também acreditam que, pela violência do crime, trata-se de uma execução.

A polícia ainda não tem suspeitos do crime, mas irá investigar o caso. O Instituto Médido Legal identificou que, dos dez disparos, sete atingiram a advogada. O corpo foi velado neste sábado (10), em uma capela na Avenida Saudade e enterrado durante a tarde.


fonte: G1

Acusado de matar Agente Penitenciário em Pirajuí SP foi preso

Foi preso anteontem, na cidade de Mauá, o ex-detento Ricardo Soares dos Santos, 34 anos, conhecido nos meios policiais por “Negão”. O homem estava sendo procurado desde o final do mês de outubro quando investigações da Polícia Civil de Pirajuí (58 quilômetros de Bauru) o apontaram como acusado de matar a facadas o ex-diretor de disciplina da Penitenciária I do município e agente penitenciário, Maurício Ramos Rozalém, 37 anos, em 6 de outubro deste ano, no Terminal Rodoviário de Pirajuí.

O delegado titular de Pirajuí, César Ricardo do Nascimento, explica que as investigações da Polícia Civil chegaram até Santos porque imagens de câmeras de segurança e testemunhas do crime indicavam o possível autor como um homem negro, que usava um boné vermelho.
“Nós coletamos imagens de circuitos de câmeras de uma metalúrgica existente na avenida Governador Orestes Quércia e mostramos às testemunhas, que o reconheceram como o possível autor do crime. Então foi expedido o mandado de prisão e começamos a procurar pelos possíveis endereços dele”.

Além das imagens das câmeras, a Polícia Civil também fez um levantamento de todos os detentos que receberam a liberdade condicional quando o agente trabalhava na Penitenciária de Pirajuí. Conforme noticiado pelo JC, o acusado teria sido repreendido duas vezes por Rozalém e por isso a vingança seria o principal motivo do crime.

“Tínhamos a informação de que o possível autor das facadas seria o ‘Negão da horta’, detento que trabalhava na horta da penitenciária. No entanto, fizemos o levantamento de todos os detentos que receberam a liberdade condicional no período que o agente trabalhou em Pirajuí e cruzamos as informações das testemunhas e imagens das câmeras”.

Em posse de três endereços diferentes, foram montadas campanas e, por volta das 14h da tarde de anteontem Santos foi preso em uma residência na cidade de Mauá. “Tínhamos endereços de Carapicuíba, Mauá e São Paulo e conseguimos achá-lo em Mauá. Ele ofereceu resistência e tentou fugir, mas foi pego. Ontem ele ficou na Penitenciária de Santo André e hoje (ontem) ele chega à Penitenciária de Avaré, que é um presídio de segurança máxima”, acrescentou o delegado.
Santos ficará preso temporariamente por 30 dias acusado pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo de vingança e pelo meio que impossibilitou a defesa da vítima.



fonte: JCNet
créditos: Bruna Dias 

Intervenção do GIR na zona leste em São Paulo