A greve dos agentes penitenciários chegou ao quinto dia nesta sexta-feira (14), sendo a maior dos últimos anos, de acordo com o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp). A última paralisação da categoria foi em 2004, com duração de três dias.
Mesmo com a liminar concedida nessa quinta-feira (13), proibindo o impedimento do transporte e a
transferência de presos, pela manhã, cerca de 200 agentes não deixaram que 400 detentos entrassem na Penitenciária de Dracena.
Ainda segundo o Sindasp, os presos estavam em 15 bondes e a barreira feita pela "corrente humana" fez com que os veículos retornassem às unidades de origem. Em nota, o sindicato informou que não foi "notificado pela Justiça" e que só vai se "pronunciar após qualquer comunicado oficial". Dessa forma, "a greve no sistema prisional continua normalmente".
O Sindasp também ressaltou que não houve avanços nas negociações, já que o governo do Estado de São Paulo não fez uma nova proposta, depois que a primeira foi recusada. "Ainda esperamos uma nova proposta para então marcar as assembleias. A greve continua por tempo indeterminado", disse a entidade que representa a categoria.
O sindicato ressaltou que a "comissão de greve decidiu que as visitas aos detentos ocorrerão normalmente em todas as unidades prisionais" nesses sábado (15) e domingo (16). "Será possível também entregar alimentos e objetos aos detentos, os chamados ‘jumbos’", enfatizou o Sindasp.
fonte: iFronteira
créditos: Heloise Hamada
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