No Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes o sábado (15) foi o primeiro dia de visita desde que começou a greve dos agentes penitenciários.
A manhã foi tranquila porque uma liminar da Justiça determinou que a entrada das famílias, advogados e funcionários públicos fosse autorizada durante a paralisação. Se os grevistas desrespeitarem a determinação, o judiciário determinou a aplicação de uma multa de R$ 100 mil por dia.
No entanto, os grevistas impediram a entrada da escolta da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Eles formaram uma barreira na porta do CDP. A ação foi pacífica e os visitantes que estavam na fila aplaudiram a iniciativa.
Os agentes vieram buscar 15 presos que seriam levados para o presídio de Pinheiros na capital. Segundo os grevistas, depois os detentos seriam encaminhados para unidades do interior.
O diretor do Sindicato dos Agentes Penintenciários do Estado de São Paulo (Sindasp), Ednei Costa da Silva, também diz que a categoria é contra a entrega dos jumbos (alimentos e produtos de higiene). "Isso não é uma obrigação das famílias e sim do governo."
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a capacidade do CDP de Mogi é de 844 presos, mas atualmente o presidio tem 2086 detentos.
fonte: G1 Mogi e Suzano
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