segunda-feira, 10 de março de 2014
Agentes penitenciários entram em greve na região de Campinas
Os agentes penitenciários da região de Campinas (SP) aderiram à greve estadual da categoria nesta segunda-feira (10). Entre as reivindicações, os trabalhadores pedem reajuste salarial de 20% referente a inflação e 5% de aumento real, correção do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho.
Um grupo de 30 funcionários concentrou-se nesta manhã em frente ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Hortolândia (SP), que recebe grande parte dos presos da região.
De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Carlos Rufino, apenas os serviços considerados essenciais serão realizados durante o período de paralisação. "Serviços como entrega de cartas, cozinha, padaria e hospital estão mantidos. Não vai ter atendimento no fórum, transferência e recebimento de novos detentos", explica. Segundo o sindicato, dos 800 agentes que trabalham na região, pelo menos 250 cumprem a rotina dos serviços básicos.
Por nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que "pouco mais de 20% das unidades do estado registraram faltas de funcionários em razão da greve". A pasta reiterou também que haverá, nesta terça-feira, uma nova reunião com os líderes sindicais e garantiu "que todas as unidades prisionais funcionam dentro dos padrões de segurança estabelecidos e que apenas alguns serviços foram afetados com a paralisação".
Raio X
A região tem o Centro de Detenção Provisória (CDP) Ataliba Nogueira, em Campinas, com 1.662 presos, mas projetada para receber 1.446. O CPP de Hortolândia, que abriga 1.656 pessoas e tem capacidade para 1.036. O CDP de Campinas, com capacidade para 822 presos, mas que recebe 1.878.
O CDP de Hortolândia com 1.897 detentos e capacidade de 844 pessoas. E a Penitenciária Feminina de Campinas, que abriga 978 mulheres, mas projetada para 556. Estes dados são da SAP e atualizados no dia 6 de março.
fonte: G1 Campinas e Região
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