segunda-feira, 10 de março de 2014

Agentes penitenciários começam a semana com greve em Rio Preto



O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) e o Centro de Ressocialização Feminino em São José do Rio Preto (SP) amanheceram de portas fechadas nesta segunda-feira (10). Os agentes dos locais entraram em greve, reivindicando aumento salarial.

As conseqüências da greve apareceram nas primeiras horas do dia. Vans e ônibus que foram buscar cerca de 400 presos para trabalhar não conseguiram realizar o trabalho. No Centro de Detenção Provisória (CDP), a única movimentação era a de diretores sindicais que orientavam os agentes em relação à greve.

Além do transtorno na condução dos detentos para o trabalho, outros serviços como escoltas e transferências ficarão paralisados durante o movimento. Até mesmo a entrada de advogados e oficiais de justiça nos presídios serão impedidas.

Ao todo, são quase 400 funcionários parados em Rio Preto. Os agentes pedem por aumento no salário e também reclamam da superlotação nos presídios do Estado. O CPP tem atualmente, 1.490 detentos, quase 500 a mais do que comporta.

No CDP a situação é ainda mais crítica: a capacidade é para 884 presos, mas no local vivem 1.588 homens.

O sindicato dos agentes fará uma reunião nesta terça-feira (11) com o governador Geraldo Alckmin para tentar, mais uma vez, chegar a um acordo.


fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba


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