Estão em greve desde a manhã desta quarta-feira agentes penitenciários de cinco unidades prisionais na RMVale: CDP (Centro de Detenção Provisória) de Taubaté e São José dos Campos, Penitenciária II de Tremembé e Penitenciárias PI e PII de Potim.
Dos cerca de 2.000 profissionais da categoria na região, aproximadamente 800 cruzaram os braços. segundo o sindicato da categoria. Dentro das unidades paralisadas, afirmam os sindicalistas, a adesão é de 100%. A expectativa é que novas penitenciárias engrossem o movimento a partir desta quinta-feira.
Estão suspensos por tempo indeterminado o transporte de presos para os Fóruns, tanto para audiências como para julgamentos, o atendimento a psicólogos, assistentes sociais e oficiais de Justiça, as transferências de detentos e o recebimento de novos presos nas unidades.
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) ainda não se manifestou.
Organizam o movimento os dois maiores sindicatos da categoria: Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo) e o Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), além da Aspesp (Associação dos Servidores Penitenciários do Estado de São Paulo).
“Queremos reajuste salarial de 20,64%, correção do auxílio alimentação, novas fardas, aposentadoria integral aos 25 anos de serviços, aumento do efetivo, entre outras reivindicações”, afirma Adair Apóstolo Evangelista, delegado do Sindasp em São José dos Campos.
A SAP teria pedido aos trabalhadores 60 dias para apresentar proposta sobre aumento salarial. “Estão nos enrolando para chegar o período pré-eleitoral, quando o aumento dos salários não poderá ser concretizado”, afirma Jenis Andrade, presidente da Aspesp.
Os serviços de segurança, alimentação e cuidados com a saúde dos presos estão mantidos.
fonte: O Vale
créditos: Caroline Lopes
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