sexta-feira, 27 de julho de 2012

Agente deixa de depôr sobre morte de cachorra em Hortolândia

O agente penitenciário suspeito de matar uma cadela deixou de prestar depoimento nesta sexta-feira (27) em Hortolândia (SP).



O animal, tido como mascote dos funcionários da Penitenciária 1, foi morto com um tiro no pescoço. A arma do crime ainda não foi encontrada.

Segundo o delegado Fernando Bueno de Castro, uma intimação foi entregue na residência do suspeito ainda na quinta-feira (26), dia do crime. Segundo ele, após a terceira intimação, caso o agente penitenciário não compareça para depôr, ele pode ser conduzido à força para o distrito policial.

Castro afirma que já ouviu uma testemunha e outros dois agentes penitenciários devem prestar depoimento, além do suspeito. "Nós precisamos saber qual os motivos que o fizeram atirar", afirma. A Polícia Civil instaurou inquérito que contempla os crimes de crueldade contra animal, disparo com arma de fogo e possível porte ilegal de arma.

O delegado acredita que a arma do crime ainda esteja com o agente. Segundo Castro, não há previsão para laudos da perícia integrem o inquérito. "A arma precisa ser encontrada primeiro para que a perícia a analise junto com a munição". Um raio-x do corpo do animal também foi entregue à polícia.

Negona

 A rottweiler, chamada de "Negona", era tratada pelos funcionários da penintenciária há 6 meses, segundo o agente de escolta Vanderson Francisco. Os trabalhadores costumavam juntar dinheiro para comprar ração e tratar do animal.


fonte: G1

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