No último dia 11 noticiamos o fato de que três agentes de segurança penitenciária (ASP) femininas, da Penitenciária Compacta II de Serra Azul, registraram boletim de ocorrência na delegacia do município, contra os Diretores Geral e de Disciplina da unidade, por difamação.
As servidoras Cássia Adriana Nogara Ribeiro, Patricia Aparecida Forato
dos Santos Sandrus e Juliana Cristina dos Santos estiveram na Sede
Regional do Sindasp-SP em Ribeirão Preto, onde receberam orientação
jurídica do advogado Paulo Eduardo Matias Braga. A sede é administrada
pelo diretor regional, Jose Carlos dos Santos Ernesto, que também esteve
presente.
De acordo com diretor do Sindasp-SP, após atender as filiadas, o
advogado apontou que há indícios de arbitrariedade, autoritarismo e
abuso de poder cometidos pelo Diretor Geral, Leandro Pereira, e pelo
Diretor de Disciplina Alex Sandro Fogaça, da Penitenciária Compacta II
de Serra Azul.
O sindicalista disse que o Departamento Jurídico aguarda uma resposta
do coordenador das unidades prisionais da região Noroeste, Carlos
Alberto Ferreira de Souza, a quem o caso foi apresentado para que sejam
tomadas as providências necessárias. O fato também foi levado pelo
Sindasp-SP ao secretário de Estado da Administração, Lourival Gomes.
O fato abalou psicologicamente as três funcionárias, que necessitaram
de ajuda médica. Por não terem mais condições psicológicas de
continuarem exercendo suas atividades na unidade, as servidoras foram
afastadas pelo médico pelo período de 60 dias.
Segundo informações obtidas pelo diretor do Sindasp-SP com outros
funcionários da área administrativa da unidade, o Diretor Geral pediu a
transferência das três funcionárias para outra unidade prisional. As
informações também dão conta de que o Diretor Geral cancelou as férias
das servidoras.
O diretor do Sindasp-SP relata ainda que conversou com funcionários que
foram chamados para prestarem depoimento na sindicância aberta pela
diretoria da unidade, e que eles disseram que todas as perguntas feitas
foram direcionadas para prejudicar as agentes femininas. Ainda de acordo
com o sindicalista, alguns servidores disseram que, no dia do
acontecimento do fato (24/8), o chefe de plantão saiu de raio em raio
tentando induzir os sentenciados para que fizessem reclamações sobre a
demora da entrada de visita. O Sindasp-SP levará também essas
ocorrências tanto ao coordenador quanto ao secretário.
fonte: Sindasp
créditos: Carlos Vítolo - Assessor de Imprensa do Sindasp-SP
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