segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CDP de Mogi é o primeiro do Estado a receber torneiras antivandalismo




Os oito pavilhões do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes serão os primeiros do Estado a receberem torneiras e descargas antivandalismo. A troca dos equipamentos será feita ainda este ano, por meio de uma parceria entre a Companhia de Água e Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), através do Programa de Uso Racional da Água (PURA).

As obras terão início ainda este ano e exigirão a transferência de 300 presos em cada um dos pavilhões. “Vamos retirar os presos para os trabalhadores fazerem as obras em cada um dos pavilhões. São oito no total, com uma média de 300 presos em cada. É uma movimentação necessária, que depende de ordem da secretaria para dar início às obras”, explicou o diretor da unidade Silvestre Moutinho Baltar.

A Sabesp irá instalar torneiras e descargas antivandalismo e com controle de água. O objetivo é economizar e diminuir o custo do consumo na unidade prisional. “Como aqui é um centro de detenção provisória, os detentos deixam a torneira aberta, dão descarga inúmeras vezes. Então, nós iniciamos uma campanha para conscientização na unidade. Já conseguimos bons resultados”, disse.

Em fevereiro deste ano, a conta de água chegou a R$ 191 mil. No mês seguinte, após a implantação do projeto Guardião da Economia, a conta foi para R$ 170 mil, uma queda de 10%. “Esperamos que, após as obras da Sabesp, o custo diminua em 30%”. O próximo passo da direção é tentar uma parceria com a empresa concessionária de energia.

De acordo com a Sabesp, entidades como a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), condomínios, escolas, universidades, hospitais, secretarias estaduais e unidades do Poupatempo já adotam o programa PURA.

Testes

Esta não é a primeira vez que o CDP de Mogi das Cruzes é usado em projetos pilotos pelo Governo do Estado. Em outubro de 2012, o governo iniciou testes de um aparelho bloqueador de sinal de celular na unidade. Só nos primeiros nove dias dos testes foram detectados 1.513 chips dentro da cadeia, mas é preciso levar em conta que este número inclui os aparelhos dos 264 funcionários e também os de visitantes.

O equipamento já foi retirado e instalado nas unidades de Pinheiros e Belém. “Em breve a secretaria vai abrir licitação para a contratação de empresa e vamos receber  o equipamento novamente”, garantiu o diretor.


fonte: G1

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