A
recém-inaugurada Penitenciária Feminina de Pirajuí (58 quilômetros de
Bauru) registrou seu primeiro motim.
Por mais de 12 horas, cerca de 30
detentas teriam se recusado a voltar para as celas, além de provocar
tumulto, danificar a unidade e ameaçar agentes penitenciárias. O
reportagem apurou que a causa da revolta seria o regime de disciplina
que elas têm que seguir no local.
O motim teve início na tarde de anteontem e só terminou ontem de manhã,
após a ação do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – força especial da
Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Presas de um dos
pavilhões se recusaram a voltar para as celas e exigiram a presença de
uma diretora na unidade para entregar uma carta com reivindicações.
O JC apurou que as detentas, a maioria vinda da capital, estariam
descontentes com a rigidez imposta pela Penitenciária, que estipularia
horário para banho de sol e refeições, entre outras regras de
convivência. Após a presença da diretora, e com a situação já
controlada, algumas presas teriam tentado convencer colegas de outros
pavilhões a se amotinarem.
As “indisciplinadas” teriam sido levadas para uma área de isolamento, o
que voltou a gerar um clima de instabilidade na unidade. Elas chegaram a
colocar fogo em cobertores e ameaçar agentes penitenciárias de morte.
Revoltadas, as demais detentas teriam se amotinado e passado a
arremessar objetos do interior das celas na direção das funcionárias.
Conforme apurado pela reportagem, algumas presas chegaram a fazer
menção a uma conhecida facção criminosa. Ontem pela manhã, a equipe do
GIR de Marília foi acionada para dar fim ao motim. Denúncias dão conta
de que uma detenta chegou a ficar ferida durante a ação, mas sem
gravidade. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a SAP.
fonte: JC Net
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