Ele foi morto com quatro tiros aparentemente durante uma briga iniciada dentro de um ônibus municipal
Ex-guarda municipal de Matão, o agente da Penitenciária ‘Adriano Marrey’, em Guarulhos, Irineu Pereira de Carvalho Junior, de 33 anos, foi morto com quatro tiros aparentemente durante uma briga iniciada dentro de um ônibus municipal. O crime ocorreu na sexta-feira à noite no bairro Sadokim, em Guarulhos, mas foi registrado somente no sábado. O funcionário público foi enterrado em Matão, no domingo.
Uma carteira interna indica que Carvalho Junior trabalhou como guarda municipal em Matão até 2005. Depois, passou a trabalhar como agente penitenciário, em Guarulhos. O registro da Polícia Civil indica que as circunstâncias do crime ainda estão confusas. As únicas testemunhas relacionadas foram o motorista do ônibus, um homem de 42 anos e o cobrador, um jovem de 17 anos. Ambos se apresentaram espontaneamente ao 7º Distrito Policial, em Guarulhos.
Aos policiais disseram que o agente e mais três entraram no coletivo no mesmo ponto cercado por chácaras e, antes de passar pela catraca, discutiram. Um deles teria dito em voz alta: "Você me roubou!". Houve troca de empurrões e início de uma briga. O motorista, por sua vez, parou e mandou que todos descessem. Os quatro saíram e, já na calçada, um dos envolvidos que não era a vítima, sacou a arma, apontou para o coletivo e disse: "Pode ir embora motorista."
Os dois foram embora, mas depois ficaram sabendo do homicídio e encontraram a carteira com os documentos pessoais e a funcional do agente na escada do ônibus. A Polícia Civil não soube dizer como o crime ocorreu, mas encontrou o agente penitenciário caído na calçada com três tiros na barriga e outro na cabeça. A arma dele, um revólver calibre 38, foi roubado. O coldre usado para guardar a arma estava na cintura do ex-morador de Matão.
Outra informação complicada do caso é que os policiais encontraram no bolso de trás da calça do agente penitenciário um saco plástico verde com 47 trouxinhas de maconha, 36 pedras de crack e mais dez pinos plásticos com cocaína. A reportagem não conseguiu falar com o delegado responsável pela investigação. A suspeita é que a droga pode ter sido colocada no bolso do agente por um dos três homens iniciando a discussão sobre o roubo no ônibus.
crédito: Cláudio Dias
fonte: Araraquara.com
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