sábado, 7 de fevereiro de 2015

Justiça decreta prisão preventiva de agente penitenciário que atropelou jovem





A Justiça concedeu nesta sexta-feira (6) o mandado de prisão preventiva do agente penitenciário, de 29 anos, que atropelou e matou a estudante Ana Clara Zorneck, de 16 anos, na madrugada do dia 25 de dezembro de 2014, em Pacaembu.

A medida foi decretada pelo juiz da Comarca de Pacaembu, Rodrigo Antônio Meneguetti. O indiciado se encontrava em prisão temporária na Cadeia de Adamantina.

Segundo o delegado André Eustáquio da Fonseca, responsável pelo caso, a Justiça encaminhou o mandado de prisão preventiva para a Cadeia de Adamantina. “Eu acredito que o agente penitenciário deve ser encaminhado a outra unidade prisional já na semana que vem”, contou ao iFronteira.

De acordo com o delegado, neste caso, a prisão preventiva é concedida durante todo o processo criminal, ou seja, não tendo um prazo específico para acabar.

“Em tese, ele deve aguardar preso até a sentença. Como se trata de um homicídio doloso qualificado, ele vai seguir o procedimento do Tribunal do Júri, que é formado por sete jurados mais a presença do juiz, onde vão decidir sobre a sentença dele”, destacou Fonseca.


O caso

A estudante Ana Clara Zorneck, de 16 anos, morreu na madrugada do dia 25 de dezembro, após ser atingida por um veículo, no Jardim Esplanada, em Pacaembu. O corpo da jovem foi sepultado no dia 26, no Cemitério Municipal da cidade.

Após atropelar a jovem, o agente penitenciário fugiu "por medo de represália" e se escondeu em uma propriedade rural em Irapuru. Ao ser localizado, ele confessou à Polícia Civil que matou a adolescente atropelada após se distrair ao mexer no rádio do veículo.

A Polícia Civil realizou a reconstituição do caso, no dia 29 de janeiro, porém, sem a presença do agente penitenciário, que não mostrou interesse em participar.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte da adolescente nesta quarta-feira (4). O agente penitenciário que atropelou e matou a jovem, foi indiciado por homicídio doloso qualificado.



fonte: iFronteira
créditos: Murilo Rincon

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