sábado, 21 de dezembro de 2013
PM mata dois em fuga do CPP de Rio Preto
Dois criminosos foram mortos pela Polícia Militar na noite desta quarta-feira, 18, após fuga do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto. De acordo com informações do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), por volta das 21h30, seis criminosos fugiram do presídio. Doze viaturas de Rio Preto, Onda Verde, Ipiguá e Nova Granada foram acionadas e até o helicóptero Águia sobrevoou a região.
Segundo um agente penitenciário que não quis se identificar, os homens fugiram por um espaço aberto no alambrado, com a ajuda de alguém de fora do CPP. Eles teriam trocado tiros com a polícia. De acordo com o major Fábio Rogério Cândido, no tiroteio morreram um dos reeducandos e um dos criminosos que teriam auxiliado na fuga e estava armado.
Uniforme
Motoristas que passavam pela BR-153 entraram em contato com a Polícia Rodoviária Federal, informando ter avistado homens correndo pelo acostamento da rodovia. Dois deles estavam com uniforme de presidiário. Até o fechamento desta edição, à meia-noite, a PM ainda procurava pelos outros cinco fugitivos.
Saidinha
A partir de hoje, às 6 horas, 1.380 detentos ganham as ruas de Rio Preto para a saída temporária do Natal. Eles devem retornar o dia 26 às 16 horas. Já as 73 mulheres do CRF (Centro de Ressocialização Feminina), que receberam o benefício da lei neste fim de ano, serão liberadas amanhã às 8 horas. Elas devem retornar no dia 27, sexta-feira, até 17 horas.
fonte: diarioweb.com
créditos: Adriana Carvalho e Carlos Petrocilo
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Briga generalizada termina com um baleado em bar de Ribeirão Preto, SP
Agente penitenciário baleou jovem de 26 anos na madrugada desta quarta.
Segundo gerente, atirador disse que atirou para se defender de agressões.
Um homem de 26 anos ficou ferido após ser baleado durante uma briga generalizada em um bar, no bairro Jardim Irajá, em Ribeirão Preto (SP), na madrugada desta quarta-feira (18). O suspeito de ter feito os disparos é um agente penitenciário que estava no local e só não foi preso em flagrante porque alegou legítima defesa. A arma dele foi apreendida e passará por perícia. A vítima, que é motoboy, levou um tiro, foi socorrida por outros clientes e levada para a unidade de emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE).
O gerente do bar, que fica na Avenida Portugal, relatou à Polícia Militar que, por volta da meia-noite, teve início uma briga entre vários frequentadores do estabelecimento. Em meio a pancadaria, o gerente disse ter ouvido um disparo e visto um jovem ferido no chão do bar. O motivo da confusão ainda não foi esclarecido.
O tiro foi disparado pelo Agente Penitenciário Silas Vasconcelos, que saiu correndo para fora do bar, mas não fugiu do local. Segundo o gerente, ele disse que foi para fora do estabelecimento por medo de ser agredido por causa do disparo. De acordo com o gerente, o agente também disse que atirou em direção ao chão porque as pessoas envolvidas na briga começaram a agredi-lo e ele queria dispersar a multidão. O atirador alegou ainda que não percebeu que o disparo atingiu o jovem e que não era a sua intenção balear ninguém.
A Polícia Civil informou que o agente penitenciário possui registro de porte e a documentação necessária para andar com a pistola calibre 380 da marca Taurus, usada no disparo. A arma foi apreendida e passará por perícia na Polícia Científica. Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) foi até o bar e periciou o local.
O Agente Penitenciário disse, por telefone, que irá se manifestar apenas em juízo. "Não tenho nada a declarar no momento. Estou prestando o auxílio necessário e vou me manifestar apenas perante a Justiça", comentou Vasconcelos.
A assessoria de imprensa do HC informou que a vítima deu entrada na unidade de emergência à 0h50 desta quarta-feira e está em observação na sala de trauma. A assessoria informou ainda que o jovem não precisou passar por cirurgia após ser baleado.
fonte: G1 Ribeirão Preto
Segundo gerente, atirador disse que atirou para se defender de agressões.
Um homem de 26 anos ficou ferido após ser baleado durante uma briga generalizada em um bar, no bairro Jardim Irajá, em Ribeirão Preto (SP), na madrugada desta quarta-feira (18). O suspeito de ter feito os disparos é um agente penitenciário que estava no local e só não foi preso em flagrante porque alegou legítima defesa. A arma dele foi apreendida e passará por perícia. A vítima, que é motoboy, levou um tiro, foi socorrida por outros clientes e levada para a unidade de emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE).
O gerente do bar, que fica na Avenida Portugal, relatou à Polícia Militar que, por volta da meia-noite, teve início uma briga entre vários frequentadores do estabelecimento. Em meio a pancadaria, o gerente disse ter ouvido um disparo e visto um jovem ferido no chão do bar. O motivo da confusão ainda não foi esclarecido.
O tiro foi disparado pelo Agente Penitenciário Silas Vasconcelos, que saiu correndo para fora do bar, mas não fugiu do local. Segundo o gerente, ele disse que foi para fora do estabelecimento por medo de ser agredido por causa do disparo. De acordo com o gerente, o agente também disse que atirou em direção ao chão porque as pessoas envolvidas na briga começaram a agredi-lo e ele queria dispersar a multidão. O atirador alegou ainda que não percebeu que o disparo atingiu o jovem e que não era a sua intenção balear ninguém.
A Polícia Civil informou que o agente penitenciário possui registro de porte e a documentação necessária para andar com a pistola calibre 380 da marca Taurus, usada no disparo. A arma foi apreendida e passará por perícia na Polícia Científica. Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) foi até o bar e periciou o local.
O Agente Penitenciário disse, por telefone, que irá se manifestar apenas em juízo. "Não tenho nada a declarar no momento. Estou prestando o auxílio necessário e vou me manifestar apenas perante a Justiça", comentou Vasconcelos.
A assessoria de imprensa do HC informou que a vítima deu entrada na unidade de emergência à 0h50 desta quarta-feira e está em observação na sala de trauma. A assessoria informou ainda que o jovem não precisou passar por cirurgia após ser baleado.
fonte: G1 Ribeirão Preto
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Nova facção mais violenta se organiza em presídios de SP
Uma nova facção criminosa tem atuado nos presídios de São Paulo sob a marca de ações violentas, como a decapitação de inimigos.
A organização chamada de Cerol Fino já foi responsável pela morte de pelo menos sete detentos neste ano em penitenciárias paulistas.
O nome do grupo, segundo agentes penitenciários, é uma alusão às linhas de pipa feitas com cola de madeira e caco de vidro moído, que cortam como navalha.
O preso Anderson de Castro Moraes Borges, 28, da Penitenciária de Andradina (627 km de SP), foi a última vítima da facção criminosa.
Borges dividia uma cela com outros dois detentos no setor disciplinar. Ele foi decapitado no último dia 28. O coração foi arrancado. A barriga foi cortada e a cabeça, colocada dentro dela.
Os dois presos acusados pelo crime foram transferidos para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (611 km de SP). O presídio abriga, em setores separados, integrantes de diversas facções que cometeram falta grave no sistema prisional. Ao menos 50 deles são do Cerol Fino.
Segundo agentes penitenciários, detentos da facção também já mataram neste ano dois rivais na Penitenciária 1 de Itirapina (212 km de SP), um na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, dois na Penitenciária de Presidente Prudente (558 km de SP) e um em Sorocaba (99 km de SP).
INQUÉRITO
A Secretaria da Administração Penitenciária não comentou a existência da facção, mas informou que abriu procedimento disciplinar para apurar a morte do preso e que foi instaurado inquérito.
Segundo a pasta, também será solicitada a internação em RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) dos presos envolvidos na morte de Borges.
A pasta informou ainda que os presos já estão cumprindo sanção disciplinar.
fonte: Folha de S.Paulo
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